A vice-presidente do IAF diz que não utilizou a expressão "professorinha"
Na condição de Vice-Presidente do Instituto dos Auditores Fiscais do Estado da Bahia - IAF, para desmentir a declaração por mim atribuída em matéria paga pelo Sindsefaz na edição do último domingo, 15, do Jornal A Tarde, de que teria me referido à professora Marinalva Nunes, como "professorinha".
Realmente, questionei que ela efetivamente não possuía prerrogativas para representar a classe dos auditores fiscais ou desqualificar o IAF como instituição de classe, desrespeitando assim seus mais de 500 filiados, mas jamais a tratei por "professorinha" ou qualquer outro termo pejorativo, pois estou certa de sua capacidade e esforço como trabalhadora e como mulher, especialmente em se tratando de uma professora, profissão que apreendi a admirar desde muito pequena, o que me levou a estudar pedagogia, antes mesmo de pensar em me formar em direito e economia.
Pude perceber também, que a mentirosa declaração, também publicada no Boletim n° 198 do Sindsefaz, tenta, mais uma vez, deturpar os fatos, no sentido de tentar incompatibilizar o Instituto dos Auditores Fiscais - IAF, junto à opinião pública, na tentativa de aprovar o seu esdrúxulo projeto de reestruturação de carreiras do fisco, que, como já é de conhecimento de toda a sociedade, ofende a Constituição Federal por permitir o acesso sem concurso público de diversos servidores na função de Auditor Fiscal, o que o IAF, com a ajuda do povo baiano, não há de permitir.
Por fim, nunca é demais afirmarmos que o IAF jamais abrirá mão de sua condição de representante dos auditores fiscais e a sua participação na Mesa Setorial da Secretaria da Fazenda, permanecendo sempre na intransigente defesa dos interesses da categoria, inclusive participando de todos os atos e deliberações que digam respeito a sua carreira, bem como não poupando esforços para que a Constituição seja respeitada.
Uma vez esclarecidos estes fatos, gostaríamos de sensibilizar a equipe do Governador Jaques Wagner, quanto a importância de não permitir que a ingerência política partidária se sobreponha aos verdadeiros interesses dos trabalhadores, lembrando que é na defesa da legalidade e da cidadania que se constrói uma grande Nação.
Concurso Público é legal, é moral!
Lícia Maria Rocha Soares Vice-Presidente do IAF