Depois que Daniela Mercury foi censurada por setores da comunidade afro-baiana por ter se fantasiado de Nêga Maluca, no Carnaval, agora foi a vez do comando da SSP censurar a imprensa proibindo que a Central de Telecomunicações da Polícia Civil repasse qualquer tipo de informação sem antes passar no "filtro" do gabinete do secretário Paulo Bezerra.
Trata-se de uma situação tão absurda que os veículos de comunicação de Salvador, hoje, tanto os impressos como rádios e TVs, condenaram, à unanimidade, essa postura. Durante o Carnaval houve também proibição da imprensa de ter acesso ao camarote do governador, no Campo Grande, com protestos de A Tarde e outros, que tiveram seus repórteres contidos no rés do chão. O mesmo se falou em relção a fita dYou Tube, o Band Folia.
OPINIÃO BAHIA JÁ
No caso de Daniela Mercury a artista está devendo uma resposta à imprensa e à opinião pública sobre a censura que vem sofrendo.
Já no caso da SSP é preciso saber se as palavras proferidas pelo governador Jacques Wagner na leitura da Mensagem à Assembléia Legislativa devem ser consideradas ao pé da letra, sobretudo no que diz respeito aos direitos humanos e transparência.
Em relação a OAB/BA que chegou atrasada no caso do crime de morte Neylton Souto a instituição deve ficar atenta a esses movimentos estranhos na Bahia e posicionar-se, com mais rapidez e firmeza.