Que rolo. O OAV aprova está sendo questionado.
Alunos em sala de aula querem mesmo é ensino de qualidade
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Está o maior rolo na UCSAL. A Católica de Salvador que tem tradição de 50 anos no mercado do ensino privado superior e um curso de direito considerado respeitável, além de possuir em seus quadros o atual presidente da OAB/BA, Saul Quadros, e o ex-presidente da OAB/BA e diretor da Faculdade de Direito dessa instituição, não teve este curso aprovado pela OAB nacional com o Recomenda-se.
Outra escola da Bahia, a Ruy Barbosa, considerada top de linha nos cursos de direito do Nordeste, tida como a melhor da Bahia, também não recebeu o Recomenda da OAB nacional. Só se salvaram na Bahia a Federal e a Unifacs.
Para o professor Graciliano Bomfim, da UCSAL, o selo da OAB nacional não retrata a realidade atual do ensino do direito na Bahia, e necessita ser revisto. Entende Graciliano que essa atitude da OAB nacional só pode estar considerando aspectos do mercado global, uma espécie de lobby injustificável.
Graciliano destaca que o corpo docente da UCSAL é constituido por profissionais com especializações em mestrado e doutorado, e aplicadores renomados do direito - juizes federais, juizes trabalhistas, integrantes do MP e de procuradorias do município de Salvador, do Estado da Bahia e do governo federal, gente do mais alto gabarito, e, portanto, não se justifica essa atitude da OAB em relação à UCSAL.
O atual presidente da OAB/BA, Saul Quadros, também questiona a seleção da OAB nacional para a Bahia recomendando apenas dois cursos, quando, para ele pelo menos 15 cursos estão aptos para receber o recomenda.
O QUE FAZER
A solução encontrada por alguns juristas é solicitar uma reavaliação do programa pela OAB/Nacional, pois, a notícia deixou diretores de diversas escolas de direito indignados. Evidente que existem alguns cursos que, realmente, são verdadeiras fábricas, mas, muitos são de boa categoria, tais como os casos da UCSAL, Ruy Barbosa e Jorge Amado.