Museu fica no antigo Convento da Madre de Deus erguido com 1509
                            
                              
                                Tasso Franco                                , da redação em Salvador                                |
                                15/01/2020 às 05:48
                                
                             
              
                            
                              
                                Exposições permanentes
                                Foto: BJÁ
                             
                  
                               O Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa, está instalado no antigo Convento da Madre de Deus fundado em 1509 pela rainha Leonor e apresenta a história desta arte em Portugal desde a segunda metade do século XVI até a atualidade provando que se trata de uma expressão viva e identitária da cultura portuguesa.
   Milhares de pessoas, todos os dias, visitam o museu cuja entrada custa 10 euros adultos e 5 euros crianças, idosos e estudantes. Funciona de terça a domingo das 10h às 18h com última entrada 17h30min. 
   As exposições temporárias e permanentes são encantadoras e tem-se uma visão da cultura portuguesa através da azulejaria com cenas do campo, da cidade e dos movimentos religiosos e políticos de Portugal e da igreja católica.
   Começa o visitante conhecendo as primeiras produtos de azulejos em Lisboa a partir da segunda metade do século XVI com o retábulo de Nossa Senhora da Vida peça mural com 1.584 azulejos. Belissimo. 
   Segue-se com azulejos em técnica de faiança produzidos em Antuérpia para o Paço do Duque de Bragança. 
   Depois os visitantes vão conhecer os painéis religiosos do século XVI, a igreja iniciada por dom João III com altar mor consagrado no reinado de Felipe III e decoração barroca aos gostos dos reis Pedro II e dom João V, a escadaria São Bento, a sala da Caça, a capela de Santo Antonio, a azulejaria neoclássic até chegar a uma expsição da azulejaria do século XX.
    É uma aula de história. E, para quem curte a arte da azulejaria um local para passar um ou mais dias analisandp as peças e estudando.
   Há no museu uma livraria e lanchonete e um local (de acesso proibido) onde técnicos reparam azulejos.(TF)