Cultura

RUBIM CRITICA FORMA DA IMPRENSA ATUAR E DEFENDE GOVERNO LULA DA SILVA

Albino Rubim é coordenador do Centro de Estudos Multidisciplinares da UFBA
| 04/02/2007 às 10:43
Em artigo publicado em A Tarde, hoje, o professor Albino Rubim, que já foi diretor da Escola de Comunicação da UFBA, criticou a forma da imprensa baiana e brasileira de tratar o PAC - Programa de Aceleração do Crescimento - afirmando que alguns meios de comunicação (e jornalistas) "querem obrigar o governo a assumir tais medidas (Reforma da Previdência, Reforma Tributária, redução dos gastos públicos) e isso extrapola em muito a legítima função da imprensa`".
Para Rubim, a imprensa tem que informar, analisar e criticar sim, mas não tentar governar. E pior, contra a vontade expressa da maioria da população. A imprensa não tem e nem pode ter mandato para governar". Em determinado trecho do artigo intitulado (Noticiar ou Governar) o professor atribui essa deformação da imprensa ao imaginário neoliberal. 
É textual do professor: "Nelas predomina a cobrança e a exigência que certas medidas sejam obrigatoriamente implementadas. Em verdade, medidas preconizadas pelo receituário neoliberal, que já se mostrou, em muitos países, sua incapacidade de promover um efetivo e justo desenvolvimento".
A IMPRENSA É LIVRE
O artigo de Albino Rubim causou surpresa nos meios jornalísticos baianos na medida em que, a norma principal da imprensa, inerente a todos os jornalistas, é a liberdade. É ser livre e falar o que quiser, desde que não haja desrespeito à pessoa humana, injúria, fimação ou o que extrapola as leis nacionais e internacionais vinculados ao segmento.
O fato da imprensa criticar Lula e o PAC, em especial a equipe do governo, de não incluir entre os seus projetos para governar a Reforma da Previdência, a Reforma Política, a Reforma Tributária, a redução dos gastos públicos é um direito consensual da imprensa e não tem nada a ver com a política neoliberal.
Na falta de argumentação para impor seu ponto de vista, Rubim então sapecou a iaiá nos neoliberais. Eu não conheço nehum repórter de A Tarde neoliberal.