A nota está em Tempo Presente, de A Tarde.
A Bahia se organiza para comemorar os 200 anos da chegada da família real portuguesa na cidade do Salvador, evento que acontecerá em janeiro de 2008.
Em o Tempo Presente, de A Tarde, hoje, há o relato de uma reunião preliminar preparatória para o grande evento, na qual circulou a informação prestada por um assessor da Secretaria de Cultura do Estado de que a orientação do novo governo é não cultuar datas.
Em sendo assim, em tese, estariam sem apoio da Sec de Cultura o 2 de Julho, data magna da Bahia, o 7 de Setembro, data de independência do Brasil, o 20 de Novembro, data nacional da consciência negra, o 21 de abril, data da inconfidência mineira, entre outras, todas essas manifestações sempre receberam apoio da Cultura do Estado e da Fundação Gregório de Matos do município.
Supõe-se que o interlocutor da Cultura presente a reunião que organiza a programação do bicentenário da chegada de Dom João VI não esteja credenciado para fazer tal afirmativa, até porque, o governador Wagnber, quando político e deputado federal particpou de vários desfiles ao 2 de Julho. Ademais, a chegada da família real ao Brasil, em 1808, todo mundo sabe que apressou a independência do país de Portugal e o filho de DJVI, o príncipe Pedro, depois Pedro I, desembarcou na Bahia com apenas 7 anos de idade.
A data tem muitos significados históricos importantes, entre alguns, o fato de DJVI ter assinado o decreto de abertura dos portos em Salvador, importante mecanismo - mais adiante - para por fim a escravatura.
Há um quadro de Portinari na sala de recepção às autoridades na sede da Associação comercial mostrando a chegada da família real em Salvador. Deve ser uma das telas mais valiosas existentes na Bahia.