Mais um crime bárbaro acontece na cidade de Ilhéus, Sul da Bahia
Tasso Franco , Salvador |
16/08/2025 às 19:52
Três jovens assassinadas
Foto: Rep Blog do Gusmão
A APPI/APLB manifesta seu mais profundo pesar pela perda brutal das professoras da rede municipal de ensino, Alexandra Suzart e Maria Helena Bastos, e a filha de Maria Helena, Mariana Silva, ocorrida na zona sul de Ilhéus.
Este ato de violência nos choca e entristece profundamente, atingindo não apenas as famílias envolvidas, mas toda a comunidade escolar. O sindicato decreta luto de três dias pela morte das educadoras.
Neste momento de dor, o sindicato se solidariza com os familiares, colegas e amigos das vítimas, colocando-se inteiramente à disposição para qualquer apoio necessário.
Reafirmamos nosso compromisso com a busca por justiça. Estaremos presentes cobrando das autoridades competentes, celeridade na investigação e resolução do caso, para que os responsáveis sejam identificados e responsabilizados.
Que a memória dessas educadoras inspire ainda mais nossa luta por uma sociedade justa, segura e humana.
APPI/APLB
BLOG DO GUSMÃO
O Blog do Gusmão conversou com um policial militar da reserva que esteve entre as seis primeiras pessoas a encontrar os corpos das três mulheres assassinadas na Praia do Sul, em Ilhéus.
Alexandra O. Suzart, Maria Helena N. Bastos e Mariana B. Silva estavam desaparecidas desde sexta-feira (15). Segundo o policial, o cachorro que acompanhava o grupo foi encontrado preso numa corda e amarrado a uma árvore ao lado dos corpos.
Ele afirmou que os corpos apresentavam sinais de crueldade. Para o policial, o laudo do Departamento de Polícia Técnica deve confirmar maus-tratos contra as vítimas.
De acordo com o relato, não havia indício visível de crime sexual, pois as três estavam vestidas. O militar explicou que, em sua experiência, nunca registrou caso de estupro seguido de morte em que as vítimas tenham recebido as roupas de volta.
O policial disse ainda que salva-vidas e uma pessoa não identificada foram os primeiros a ver os corpos. Em conversa com o blog, declarou-se abalado diante da cena.
Ao ver os corpos, o policial foi até a AABB pedir apoio a algumas pessoas, para evitar que curiosos alterassem o local em que os corpos foram encontrados e prejudicassem o trabalho do Departamento de Polícia Técnica. A PM chegou depois do militar da reserva.