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JORNALISTA VENCE SHOW DE R$1 MILHÃO DO HUCK E 200.000 NOVOS SEGUIDORES

Julie ganho mais de 200.000 seguidores do Instagram
Tasso Franco ,  Salvador | 11/12/2023 às 10:42
Julie Dutra
Foto: Odoya
    Uma rotina com até 18 horas de estudo é o cotidiano de Jullie Dutra, a primeira pessoa a ganhar o prêmio de R$ 1 milhão no quadro "Quem quer ser um milionário", no "Domingão com Huck". Realizando cursos preparatórios para prestar concurso para diplomata, ela conta que não fez nenhum esquema especial para o programa.

    A jornalista de Salvador, Jullie Dutra, tem 38 anos e ganhou o prêmio no quadro 'Quem Quer Ser um Milionário' do 'Domingão do Huck'. Ela conseguiu mais de 200 mil seguidores no Instagram em menos de 1 hora depois de vencer. Antes de se tornar a nova milionária da região, ela tinha só 12 mil seguidores. Luciano Huck, o apresentador, registrou a 'invasão' e o aumento repentino de pessoas seguindo o perfil dela.

   A jornalista é natural de Pernambuco e reside em Salvador desde 2014, recebeu o prêmio por acertar o número da camisa que Pelé usou na Copa de 1958. Ela ligou para uma amiga, pediu ajuda e respondeu corretamente com o número 10.

Jullie acertou 15 perguntas. A última era sobre o número da camisa usada por Pelé na Copa de 1958, quando o Rei do Futebol tinha só 17 anos. A resposta: a icônica camisa 10. Para acertar, Jullie ligou para a amiga Nerfetite Amanajás, que mora em Belém, no Pará.


"Eu vivo para estudar. Sempre fui o patinho feio da turma. Quando todo mundo estava na farra, eu estava estudando", conta a jornalista nascida em Limoeiro e criada em João Alfredo, ambas no Agreste de Pernambuco.
"Minha mãe era professora das redes públicas estadual e municipal, em João Alfredo. Desde pequena consegui estudar em escolas particulares conseguindo bolsas".

Assim ela chegou a cursar radiologia, no Recife, e medicina em universidades da Bolívia e de Cuba, antes de se formar em jornalismo e fazer pós-graduação em direitos humanos.

Ao longo dos quatro anos do curso universitário, Jullie conta que nunca parou de estudar. "Eu vivia indo a São Paulo, a congressos e cursos. Até que fui selecionada para um curso sobre conflito armado e comecei a ter o sonho de ser correspondente internacional".

Com o desejo em mente, articulou com um dos palestrantes, conheceu pessoas da ONU e da Cruz Vermelha e conseguiu viajar ao Haiti. Um ano depois de voltar de lá, publicou o livro "Caro Haiti", sobre os momentos de antes, durante e depois do terremoto que marcou o país, em 2010.