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SÁBADO tem Viola de Doze na Cantina da Lua na Feijoada do Andú

SÁBADOS - FEIJOADA DE ANDÚ DO VIOLA DE DOZE - DAS 13H AS 18H - COUVERT R$ 10,00


Doris Pinheiro , Salvador | 22/07/2015 às 15:31
Viola de doze
Foto: DIV
Em agosto de 2002, dois jovens e experientes músicos, Elon e Menininho, cantores e líderes do extinto grupo “Feras Potentes”, que emplacou os sucessos ”Melô do Picolé” e “Xoxô Galinha”, resolveram mudar a trajetória de suas vidas e da banda que lideravam. 

Foi criado o Viola de Doze, cujo o ritmo era diferente de tudo que estava sendo feito no mercado. O projeto deu certo, e novos sucessos estão nas rádios e na boca do povo : “Mulequeira”, “Tô Contente”, “Xula Verdadeira” são algumas das composições do grupo. 

Formado por doze experientes músicos, a banda Viola de Doze carrega esse nome por ter como seu principal instrumento a viola de 12, pouco utilizada por grupos baianos. Tocando o autêntico samba de roda do Recôncavo Baiano,  o Viola de Doze embala seus shows com a vertente mais antiga da historia da música da Bahia, que surgiu no século XVIII, trazido pelos escravos de Angola, e invadiu a periferia,o guetto e as ruas da capital baiana. O Viola de Doze tem como influencias baianos como Valmir Lima, Bule Bule, Firmino de Itapoan e Jota Veloso. Mas o repertório da banda resgata também os grandes mestres da cultura popular brasileira Dorival Caymi, Jacson do Pandeiro, Gordurinha, Batatinha, Gil e Caetano.

 Sobre a Cantina da Lua 

 O bar e restaurante Cantina da Lua foi fundado em 1945 pelo boêmio Roberto Santos. De 1971 a 1975, Clarindo assumiu o estabelecimento com arrendatário. Em 1975, comprou o ponto e em 1978 ampliou a Cantina, mas desde o primeiro momento em que assumiu o negócio, o lugar já se colocava como um espaço alternativo, político, social, econômico e cultural, que reunia intelectuais, boêmios entres outros interessados em lutar por  mudanças no Pelourinho. Em 1983 foi criado o Projeto Cultural Cantina da Lua e a partir daí surgiu à Terça da Benção, que era o principal evento que lutava pela revitalização do Centro Histórico. 

De 1983 a 1991 o Projeto Cultural Cantina da Lua fez em média 800 shows, e denunciou a quatro ministros da Cultura a degradação do Pelourinho. A Cantina da Lua está no roteiro de 156 países, além de ter ganho um prêmio em Madri, no 21º Festival Internacional de Turismo, Gastronomia e Hotelaria. Clarindo e sua Cantina da Lua tem buscado resistir a todas as tempestades, na certeza que preservar o Pelourinho, acima de tudo, é um gesto de amor.