Política

CIRO GOMES: BRASIL PRECISA SABER O QUE ACONTECE NO GOV DO PT NO CEARÁ

Veja nota do Apeoc e o que diz Ciro Gomes
Tasso Franco ,  Salvador | 06/04/2024 às 09:59
Tumulto na Assembleia dos Professores
Foto: REP
   Em postagem com video no Instagram, Ciro Gomes alerta: "O Brasil precisa saber o que está acontecendo no Ceará. Professores estão sendo impedidos na base da perseguição e agressão de exercer seu direito de greve. Detalhe: o atual governador é do PT. O ex-governador é do PT e é o ATUAL MINISTRO DA EDUCAÇÃO".

   Professores e sindicalistas se envolveram em uma confusão generalizada na noite da última quinta-feira (4), durante a assembleia dos servidores estaduais da educação estadual do Ceará, realizada no Ginásio Aécio de Borba, em Fortaleza.

Imagens do local mostram várias cadeiras sendo jogadas e muitos empurrões. Um professor chega a ser atingido por várias cadeiradas. O presidente do sindicato, Anízio Melo foi atingido por outros objetos. O gestor precisou sair do local com seguranças. (Assista no vídeo acima)

O conflito começou devido a uma discordância entre docentes e diretores da entidade sobre aprovar ou não a greve da categoria."O sindicato manobrou toda a discussão defendendo que não deveria haver greve, usou vários argumentos jurídicos, mas não convenceu a categoria. Todos queriam greve, mas eles não colocaram em votação", disse uma professora que estava na assembleia.

"Então houveram várias votações informais, em que todos votavam a favor da greve, mas tecnicamente eles não fizeram a votação. por isso a confusão ao final", complementou a docente ouvida pelo g1.

O sindicato dos professores da rede pública estadual (Apeoc) lamentou o tumulto e chamou alguns manifestantes de "criminosos", "arruaceiros" e "covardes".

NOTA DA APEOC

Vimos a público nos manifestar acerca dos atos criminosos praticados por uma minoria truculenta composta por arruaceiros covardes e antidemocráticos, que, por meio da violência explícita, colocaram a vida de diversas pessoas em risco na Assembleia Geral da categoria, no dia de hoje (4).

A Assembleia foi deliberadamente interditada e implodida pela referida horda quando a Presidência da entidade tentava encontrar uma proposta de medição para dar continuidade à nossa luta de forma ampla e unificada.

As ameaças e truculências que ocorreram antes e durante a Assembleia, bem como o ódio manifestado no cerceamento das falas, foram práticas que culminaram com o ataque à vida e à democracia.

Nos momentos finais da Assembleia, os criminosos arremessaram diversas cadeiras e jogaram vários objetos contra as cabeças dos membros de nossa direção e demais pessoas, que estavam de costas se dirigindo à saída do Ginásio Aécio de Borba.

As cenas lamentáveis e inadmissíveis de selvageria, que circulam nas redes sociais envergonham a nobre profissão que exercemos e maculam a imagem da categoria dos profissionais do magistério perante a sociedade.

Nossa categoria não deve ser confundida com o banditismo, pois ela é majoritariamente formada por cidadãos exemplares, que exercem suas funções com excelência e fazem com que nosso estado seja destaque nacional nos índices educacionais.

Cabe destacar que a presença de sujeitos que não pertencem à categoria no local da Assembleia demonstra claramente o objetivo de um setor oportunista, que, para a construção de palanques de oposição sindical e eleitorais, não medem esforços para implodir a realização de nossas Assembleias, fato este que não é inédito.

A direção do Sindicato APEOC deixa bastante claro que a luta continua e que está mantido o estado de greve. Vamos realizar a nossa Assembleia Geral em todo o estado do Ceará, garantindo a legitimidade e a legalidade de todas as nossas ações e decisões.

Temos certeza de que os maiores avanços de valorização dos profissionais da educação em rede estadual do Brasil devem continuar. Deixamos muito claro que não seremos palanque para oposição nem colchão para a situação.

Por fim, nos solidarizamos com todas as vítimas das absurdas e covardes agressões e afirmamos que tomaremos todas as medidas judiciais cabíveis para responsabilizar cada um dos agressores.

A luta continua. Fascistas não calarão a nossa voz!

DIREÇÃO SINDICATO APEOC