Política

Entidades protestam em favor dos animais no Farol da Barra

Entidades da proteção animal da Bahia realizam ato em defesa de lei federal que defende aumento da pena de maus-tratos
Comunicação Ana Rita Tavares , Salvador | 19/09/2020 às 12:31
Entidades protestam em favor dos animais no Farol da Barra
Foto: Divulgação

A União de Entidades Protetoras dos Animais da Bahia - Unimais/FAOS - Bahia Federação e outras Organizações da Sociedade Civil (OSCs) realizaram, quinta-feira (17) no Farol da Barra, um ato em defesa do Projeto de Lei 1095/2019, que majora a pena de maus-tratos contra os animais. O PL foi aprovado pelo Congresso Nacional e aguarda a sanção do presidente.  

Defensores da proteção animal têm se manifestado em outras capitais com o objetivo de alertar a sociedade sobre a importância da matéria, diante do número elevado de casos de maus-tratos, além de pressionar o presidente Jair Bolsonaro a sancionar o PL. O ato em Salvador teve a participação da ativista pelos direitos dos animais, advogada e vereadora, Ana Rita Tavares. "Entre 1º de janeiro e 16 de setembro deste ano, houve um aumento de 208% nas queimadas no Pantanal em relação ao mesmo período de 2019, de acordo com o Inpe. Leis brandas é um convite ao delito. O nosso pleito, aqui, é legítimo; uma questão não só de vida dos animais e todo o meio ambiente, mas da nossa própria sobrevivência", defendeu a parlamentar.   

Vitória – No final do ano passado, o deputado federal Fred Costa (Patri) teve parecer favorável da Câmara para o Projeto de Lei 1095/19, que altera a Lei 9605, de fevereiro de 1998 e estabelece pena de reclusão a quem pratica abuso, maus tratos ou mutile animais; silvestres, domésticos ou domesticados; nativos ou exóticos, além de instituir penas para estabelecimentos comerciais ou rurais que concorrem para a prática deste tipo de crime. 

Atualmente, a Lei de crimes ambientais pune seus infratores com detenção, de três meses a um ano, e multa. A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal. Mas, na maioria dos casos, o infrator não é preso. O cumprimento da pena é convertido em trabalhos comunitários.