Política

2 DE JULHO: Tramaram contra Lula e o PT para eleger Bolsonaro, diz WA

Confira as declarações do deputado Walmir Assunção, do PT
Da Redação ,  Salvador | 02/07/2019 às 13:32
Deputado Walmir Assunção e o senador Jaques Wagner
Foto: Jonas Santois
O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) foi um dos políticos da base do governo Rui Costa (PT) que esteve no desfile do 2 de Julho, nesta terça-feira (2), e engrossou o coro de protestos contra a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Assunção não deixou de frisar os novos vazamentos de diálogos entre o então juiz federal Sérgio Moro e procuradores da Operação Lava Jato. Descritas como parte de um ‘conluio’ contra o ex-presidente Lula e lideranças do Partido dos Trabalhadores, as novas revelações deixaram o deputado baiano ainda mais estarrecido.

“Já dizíamos antes com convicção e agora temos a certeza que o ex-presidente Lula foi tirado da disputa eleitoral para não derrotar, pela quinta vez seguida, as forças hegemônicas deste país, as mesmas que querem entregar nossas riquezas ao capital estrangeiro e que querem seguir retirando direitos dos trabalhadores. É evidente que Lula deve ser solto, isso não tem o que questionar. Moro e Dallagnol foram longe demais para incriminar um ser humano inocente. Hoje sabemos quem eles são de fato”, aponta Valmir se referindo ao caso envolvendo o ex-governador Jaques Wagner.

Ao lado de militantes do PT e de movimentos sociais, o deputado federal esteve com o agora senador da República durante o desfile de 2 de Julho e foi enfático ao lembrar que Wagner foi o precursor do projeto de sociedade implantado na Bahia. Valmir critica o modus operandi da Lava Jato e do agora ministro da Justiça de Bolsonaro, Sérgio Moro. Ele disse ter ficado estarrecido como o procurador Deltan Dallagnol atou contra Wagner às vésperas do segundo turno da eleição presidencial de 2018.

“A utilização de instituições da República para atingir fins políticos, sobretudo quando se trata da justiça, é típica de governos, movimentos e regimes autoritários e fascistas. Dizer que o Estado precisa, através de um juiz, do Ministério Público e da Polícia Federal, realizar uma operação contra um inimigo político seu porque seria ‘simbólico’ - é o mais baixo nível que um procurador poderia chegar”, complementa Valmir.