Política

ALENTO! ALBA volta a falar em plano de cargos e salários a servidores

Valorizar o servidor efetivo seria a preocupação da nova mesa diretora
Tasso Franco , da redação em Salvador | 22/02/2017 às 11:17
Mesa Diretora da Assembleia
Foto: Sandra Travassos
Na reunião de ontem da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, o presidente Angelo Coronel designou os deputados Luciano Simões Filho (PMDB) e Alex Lima (PTN) , respectivamente quarto secretário e terceiro vice-presidente, para apresentar  uma proposta para o plano de cargos e salários que pretende implementar. Na véspera, o chefe do Legislativo recebeu o presidente do Sindicato dos Servidores da Assembleia, SindSalba,  Gilmar Carneiro, e o tesoureiro da entidade, Flávio Abreu.

Ele explica que existe a vontade política de reorganizar as diversas carreiras do funcionalismo, pacificando a Casa, que enfrenta diversas demandas judiciais de funcionários e aposentados. Na presidência, Angelo Coronel pretende valorizar os servidores de carreira, “trazê-los para uma colaboração ainda mais ativa, apoiando todos que trabalham e contribuem para o Legislativo cumprir com seus deveres”.

Pretende, contudo, uma análise acurada da proposta que a Mesa Diretora examinará antes de levar ao plenário. “O trabalho precisa ser criterioso, corrigindo eventuais distorções, possibilitando a todos os funcionários chegar aos finais de suas carreiras próximo da aposentadoria, mas observando também o impacto de qualquer mudança no orçamento anual”. O deputado Angelo Coronel solicitou um estudo para dimensionar o impacto da proposta do SindSalba na folha de pessoal e sugeriu que este esboço seja novamente protocolado na Assembleia.

O trabalho elaborado pelos sindicalistas foi concebido nos moldes dos planos de cargos e salários dos Tribunais de Contas do Estado (TCE) e o do Município (TCM). A proposta beneficia todos os funcionários ativos e inativos da Casa – algo em torno de 700 servidores, sendo 335 no exercício da atividade. Esse primeiro contato animou os sindicalistas Carneiro e Abreu, que anunciaram a disposição do sindicato em renunciar a passivos antigos – cerca de 26 ações judicializadas –, em troca da implantação do plano.