Os falecimentos do engenheiro Norberto Odebrecht e do escritor João Ubaldo Ribeiro foram lamentados na Câmara de Salvador. O seu presidente, vereador Paulo Câmara (PSDB) e diversos edis se pronunciaram na sessão ordinária desta segunda-feira, 21, destacando a importância de ambos. Arnando Lessa (PT) e Leo Prates (DEM) apresentaram moções de pesar, subscritas por todas as representações partidárias.

Segundo Paulo Odebrecht foi um empresário que marcou época, sendo uma “perda irreparável não só para a Bahia, mas também para o Brasil”. O engenheiro morreu aos 93 anos, depois de uma vida dedicada à formação de novos líderes empresariais, sem se descuidar do aspecto social. Tia Eron (PRB) relembrou o trabalho realizado pelo grupo empresarial, hoje com atuação em 23 países, com mais de 200 mil funcionários.

Lessa sugeriu a realização de uma homenagem coletiva aos dois personagens, que se tornaram ícones em seus respectivos segmentos. Para Aladilce Souza (PCdoB) “Odebrecht e João Ubaldo deixaram grandes lacunas em duas áreas distintas, mas fundamentais para o desenvolvimento da Bahia, a economia e a cultura”.

Waldir Pires (PT) também se solidarizou com as famílias enlutadas e Fabíola Mansur (PSB) ressaltou a responsabilidade social como uma das marcas da “da grande potência em que se transformou a Fundação Odebrecht”. Associaram-se às moções Leandro Guerrilha (PSL), Moisés Rocha (PT), Odiosvaldo Vigas (PDT), Claudio Tinoco (DEM), Euvaldo Jorge (PP), Henrique Carballal (PT) e Paulo Magalhães (PSC).