Clássico fraco, sem grandes emoções, e um empate (1 x 1) péssimo para as duas equipes. O Vitória, com o resultado, está matematicamente fora da disputa, não chega mais entre os quatro primeiros que vão seguir na disputa. Mais uma desclassificação nesse começo de temporada horrível para os rubro-negros. 

O Bahia, com esse empate atravessado na goela do torcedor injuriado, chegou a míseros 5 pontos e tem ainda dois jogos a cumprir (fora contra o Flu/PI e em casa contra o CRB); caso vença os dois próximos adversários, até pode se classificar, mas torcendo pelo tropeço de algum concorrente direto (CSA, Sergipe, Náutico, Santa Cruz, vejam só).

  O clássico que lotou a Fonte Nova foi ruim tecnicamente. O Vitória até começou melhor, mais ativo, surpreendeu com um gol de contragolpe, a defesa Tricolor em linha, vacilona, mas... encolheu-se, apostou apenas num contragolpe, num erro do rival, e pouco ou nada criou. O Bahia demorou a entrar no jogo, tentou por a bola no chão, chegou mais na frente, empatou ainda no final da primeira etapa, sem brilho. No segundo tempo não teve futebol. Chutões, passes errados, cai-cai, câimbras, faltas seguidas, poucas finalizações, nenhum dinamismo... um babinha murrinha.

 O futebol baiano vai mal, bem mal das pernas. É a realidade.

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Outros jogos da 6ª rodada, fase de grupos da Copa do Nordeste:

 - Náutico 0 x 2 Sport; CSA  0 x 0 CRB /Alagoas; Campinense 2 x 3 Ferroviário/CE;

    ABC/Natal 3 x 0 Atlético Alagoinhas.  Sergipe 3 x 1 Fluminense/PI.

    Ainda rolando: - Ceará x Fortaleza; Santa Cruz x Sampaio Correia.

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Classificação:  Pelo Grupo A – Fortaleza (15 pontos, ainda joga), Sport (12) CRB (10 pontos), Sampaio Corrêa (7, ainda joga) e Ferroviário/CE (10).  O Vitória, 3 – já sem chance de classificar; o Atlético/Al (3).

                          Grupo B – Ceará (ainda joga) e Náutico (10 pontos); ABC (11), Sergipe (10), CSA (7), Santa Cruz (5, ainda joga) e o Bahia tem 5, ainda com alguma chance matemática de classificação, difícil.   

 

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  Fonte Nova

 - Tarde domingueira, fim de verão, céu claro, calor abafado, casa quase cheia, torcida única (até quando vai imperar a ignorância, a violência, a impunidade?).

 - O Bahia de camisetas tricoloridas, o Leão rubro negro inteiro de branco.

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Com bola rolando ...

 - Mal começou, logo no primeiro minuto, chegada com perigo do Leão, Marcos Felipe já exigido, quase aconteceu a abertura do placar. Cuidados, de parte a parte, nervosismo.  O Vitória mais plantado, muitos jogadores ocupando o meio campo, marcando, Trellez e Osvaldo adiantados, forçando em cima da dupla de zaga jovem do Bahia.

 -Gol! 1 x 0 Vitória!, aos 8 minutos. Osvaldo, arrancou da linha do meio campo e entrou livre, de cara, com a defesa do Bahia toda adiantada, pedindo impedimento. Não tem VAR, não teve impedimento, o bandeira/arbitragem deu gol.

 Até os 20 minutos só o Vitória disputava o jogo, mordendo, aceso; o Bahia parecia dormitar, desligado, lento, sem pegada. O Rubro-negro era dono do meio campo, ocupava melhor os espaços, brigava mais.

  Só aos 22’, após um vacilo defensivo do rubro-negro, Jacaré disparou da direita, Lucas Arcanjo espalmou a escanteio. Aos 23’, a primeira cangancha, empurra-empurra, jogo travado, a rivalidade aflora, é tudo o que a equipe que está à frente do placar quer, o tempo passando. A disputa ficou mais ríspida e mais equilibrada.

  O Bahia acordou? Aos 31’, após boa trama. Matheus Bahia testou livre, de frente, nos braços do goleiro. Aos 33’, Jacaré acertou uma bomba por baixo, da intermediária, Lucas Arcanjo triscou, a trave salvou o empate. A essa altura, o Vitória já todo encolhido. O Bahia chegando mais, acuando. Aos 38’, Biel bateu falta da entrada da área, Lucas Arcanjo catou.

- Gol! 1 x 1, Jacaré, aos 48 minutos. Escorando na direita, ótimo cruzamento de Cauly da esquerda.

  Um placar mais justo pelo que aconteceu na primeira etapa. O Vitória começou melhor, mais ligado, abriu o placar mas... recuou, tentou administrar. O Bahia acordou, impôs ritmo, chegou ao empate.  Jacaré, disparado, o melhor do Bahia; no Vitória, a pegada.

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  No intervalo, Condé trocou as laterais: tirou Zeca, puxou Railan para a direita, lançou Rafinha na frente; trocou Lazaroni que não viu Jacaré, pôs João Lucas na esquerda, mais marcador. O ‘gajo’ Renato Paiva manteve a escalação. Parece que gostou.

  - Aos 2 minutos, Camutanga chutou Jacaré no chão, caído, bem junto da bandeira de escanteio. O árbitro contemporizou.  O Bahia retornou mais ofensivo, ganhando o duelo no meio de campo.  Aos 9’, pressão, bombardeio na área rurbo-negra, a zaga safou-se.

  Por volta dos 13 minutos, Wellington Nem em campo, saiu Thiago Lopes, mais força ofensiva e velocidade no Leão, postado para os contragolpes. Aos 14, Railan cruzou da direita na cabeça de Tréllez, a testada raspou o poste de Marcos Felipe. No Bahia, Chavez na lateral esquerda e Kayky no lugar de Biel, machucado.

 O jogo ficou feio, travado, indefinido, aberto. Gamalho, o avante das bolas altas, no lugar de Tréllez. Com essa nova formação de ataque – Nem, Osvaldo, Gamalho -, o Vitória optou pelas bolas alçadas. O Bahia no totó, traçando e se enrolando.

  - Aos 24’, Railan varou a defesa tricolor em velocidade pela direita, o goleiro Marcos Felipe catou o chute cruzado rasteiro. Relógio girando, joguinho murrinha, tentativas lá e cá, nada... os times pareciam cansados. Muito cai-cai.  Aos 41, Daniel em campo no lugar de Yago, apenas discreto. Nada de novo.

 Vaias no final. Resultado ruim para os dois times, o torcedor do Bahia com amargo na garganta, sem mais fé na equipe, fria.

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  Um jogo muito fraco, sem brilhos individuais. Railan e Osvaldo, alguns lampejos. Jacaré enquanto teve pernas, Rezende pela luta, Biel e Cauly com piscos apenas.    

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   Escalações

- O Bahia de Renato Paiva: Marcos Felipe, André, Marcos Victor, Gabriel Xavier, Matheus Bahia (Chavez); Rezende, Yago (Daniiel), Cauly, Jacaré (Mugni), Ricardo Goulart(Everaldo) e Biel (Kayky).

- O Vitória de Leo Condé (seis jogos à frente da equipes e nenhum triunfo): Lucas Arcanjo, Zeca (Rafinha), Camutanga, Marco Antonio (Eduardo) e Lazaroni (j Lucas); Railan, Leo Gomes e Thiago Lopes (Wellington Nem); Trellez (Gamalho) e Osvaldo.

Arbitragem do rodado Marcelo de Lima Henrique, hoje árbitro da Federação Cearense.

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O Bahia joga na quarta-feira, às 19h, em Santa Catarina, jogo único contra o Camboriu, pela Copa do Brasil. Se acontecer empate no fim do tempo regulamentar, a decisão acontecerá em cobranças de tiros livres da marca penal.

 

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  Seleção brasileira

  Depois do fiasco no Catar e a saída (Ufa!) do treinador Tite, a Seleção Brasileira masculina volta a campo para um amistoso / na data FIFA, dia 25 de março, em Tanger, norte da África, contra Marrocos, a sensação e surpresa da Copa 2022 no mundo árabe. 

  O treinador Ramon Menezes, que conquistou recentemente a Copa América sub-20, assumiu interinamente o comando do escrete para esse amistoso e convocou:

Goleiros – Énderson (City), Wéverton (Palmeiras) e Mycael (Athletico/PR)

Laterais – Emerson Royal (Tottenham), Artur (América MG), Lodi (Nottingham) e Alex Telles (Sevilha).

Zagueiros – Militão (Real Madrid), Ibañez (Roma) , Marquinhos (PSG) e Robert Renan, do Zenit.

Apoiadores – Casemiro (Real), André (Fluminense), Andrey (Vasco) e João Gomes, do Wolverhampton).

Meias – Paquetá (West Ham) e Raphael Veiga (Palmeiras)

Atacantes – Anthony (Manchester United), Rony (Palmeiras), Rodrygo (Real), Vini Jr (Real), Richarlison (Tottenham) e Victor Roque (Athlético/PR)

 Alguns remanescentes da era Tite, da Copa Catar, Neymar machucado, pra variar, uma chance para quatro jogadores campeões sul-americanos sub-20, arejamentos (Mycael, Artur, Andrey e Victor Roque); mais Rony e Raphael Veiga do Palmeiras, justo, e alguns nomes pouco conhecidos, pedindo passagem, como Ibañez, Renan, André, João Gomes ... são as ‘novidades’ do técnico interino.

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 Um amistoso apenas não dá pra avaliar nada. Quem entrar, for escalado, vai querer mostrar qualidades individuais para brigar por espaço. A CBF, a Seleção carece de um consistente projeto de futuro, com reformulações, renovação de elenco e novas posturas, conceitos mais contemporâneos e competitivos de jogo. Estamos atrasados. As duas últimas copas nos mostraram isso.   

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 Semifinais do Baianão:

  No sábado, dia 11, 16h, Itabuna x Bahia (primeiro jogo no sul, outro na Fonte Nova)

  No domingo, 12, 16h, Juazeirense x Jacuipense, no norte baiano. Tem volta.  

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 PS – Na Inglaterra, o Liverpool enfiou 7 x 0 no Manchester United. Acreditem. Isso é futebol, o inimaginável acontece.  Goleada histórica, a maior dos clássicos na ‘terra-mãe’ do futebol.