Foi jogo duro, pegado, mas terminou prevalecendo a qualidade técnica individual, a experiência de alguns e a capacidade do treinador Renato Paiva que mexeu na equipe e virou o jogo em dois lances de jogadores que tinham acabado de entrar em campo, acertando os caminhos. Pela esquerda o Tricolor virou e decidiu com Biel, Ryan e Goulart. O Barcelona, bem treinado, fez um ótimo primeiro tempo, correu demais e não manteve o mesmo ritmo, a mesma pegada na segunda etapa. Bom jogo.

  Com o triunfo, o Bahia chega a 15 pontos, isola-se na liderança e está praticamente classificado para a fase decisiva da competição.

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 No estádio Mário Pessoa

- Sexta rodada, o Tricolor em campo defendendo a liderança, os torcedores de Ilhéus em festa com o retorno do futebol à cidade, arquibancadas cheias, o Barcelona fazendo uma boa campanha no campeonato.

 - Tempo bom, gramado bem cuidado mas meio desnivelado, o Bahia com seu uniforme um – camisetas e meiões brancos, calções azuis. O Barcelona de vermelho total.

Com bola rolando ...

-  O time da casa entrou pilhado, com muita vontade, chegando junto, marcando justo no campo inteiro, dificultando o toque de bola tricolor, competindo pra valer. Aos 9’, Biel fez boa tabela pela esquerda e arriscou uma bola colocada, da linha da grande área, a bola raspou o poste do goleiro Alexandre Villa, que saltou e não chegou nela. Pegada forte, equilíbrio de ações. Aos 20’, Pablo tentou de longe, assustando Marcos Felipe. Aos 25, outra boa chegada dos ilheenses, com perigo.  

 - Caiu chuva forte, Rezende sentiu fisgada na coxa e foi substituído por Diego Rosa, no Bahia; saiu também o lateral Bold, entrou Felipinho no time da casa.

-  O Barcelona cresceu, mais ousado na frente. Aos 30’, Marcos Felipe salvou o gol dos ilheenses, empolgados, a torcida empurrando. O gramado ficando pesado e escorregadio. O Bahia parou de jogar, nada criava. O time da casa chegava forte, parando as jogadas com faltas duras, ganhando as divididas, o corpo a corpo. Daí ...   

- Gol! 1 x 0 Barcelona, Everton Kanela, testando cruzamento largo da direita, em cobrança de falta. Do lado oposto, subiu mais que a zaga, gol de centroavante.

 O Tricolor acordou, foi pra cima, tramou, assediou mas finalizou pouco e mal. O goleiro Villas trabalhava bem. O Barcelona desceu para o intervalo com o triunfo parcial, justo, sobretudo pelo empenho e determinação dos atletas da casa. Uma equipe bem postada. Com a saída de Rezende o Bahia perdeu o meio-campo, Daniel sumido, fugindo da briga.

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 A segunda etapa, já sem chuvas.

O Barcelona voltou mais fechadinho, mas sem afrouxar a marcação, saindo nos contragolpes, em velocidade. O Tricolor tramando, trocando passes, assediando... mas sem penetração. Aos 12, num contragolpe em alta voltagem, o Tricolor todo avançado, quase o Barcelona ampliou. Aos 15’, começou o cai-cai, jogo travado, o pessoal do Barcelona provocando, catimbando, enervando. Era muito cedo. Depois dos 20’, entraram Jacaré, Mugni e Goulart (saíram, Kayky, Acevedo, Cicinho)

 - Gol! 1 x 1, Bahia. Biel, aos 26’, tocando de leve por cima do goleiro, na pequena área, após boa troca de passes na área inimiga e jogada inteligente, desconcertante de Goulart. Golaço coletivo. Justo pelo volume do jogo do Tricolor na segunda etapa.

 - Gol! 2 x 1, Goulart, de cabeça, escorando na pequena área um cruzamento perfeito de Ryan, da esquerda. Aos 30 minutos. A virada.

Mas o jogo continuava aberto, imprevisível, o Barcelona enfrentando. Um la e cá, aberto. O Barcelona tentando uma pressão final, na valentia, o Bahia já administrando, valorizando a posse de bola, sem mais pressa, segurando. Deu Bahia, de virada.       

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Destaques

Danielzinho (o de sempre) e Everaldo (não ganha uma dividida), francamente, fugiram do pau, pipocaram. Ryan e Goulart entraram e decidiram, fizeram a diferença. Biel jogou e apanhou muito.

Pablo, Kanela, o goleiro Villa... pelo Barcelona.   

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 Escalações

- Barcelona: Villa, Marlon, Selson, Clemente e Alan Bold (Felipinho, Maikon); Eder, Darlan, Bernardo e Pablo; André (Vini) e Everton Kanela. Treinador, Gelson Conte.

- Bahia escalado por Renato Paiva: Marcos Felipe, Cicinho, Kanu, Raul Gustavo e Chavez (Ryan); Acevedo, Rezende (Diego Rosa), Daniel; Kayky, Everaldo e Biel.

Arbitragem de Emerson Ricardo, o mesmo que apitou o BaVi.

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 O Bahia volta a campo sábado à noite, na Fonte Nova. Enfrenta o Ferroviário do Ceará, pela Copa do Nordeste. Jogo importante, porque o time estreou perdendo para o Sampaio Corrêa, 1 x 0, em São Luís do Maranhão.

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 A sexta rodada do Baianão começou mais cedo, nessa quarta, em Alagoinhas. O Atlético, atual bicampeão baiano, empatou (0 x 0) com o Itabuna, no Carneirão, o torcedor meio injuriado com o desempenho do Carcará na competição, até aqui. A diretoria do Atlético demitiu o treinador Agnaldo Lins e Zé Carijé assumiu o comando da equipe. O Itabuna chega a 11 pontos, é o vice líder.

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 Nesta quinta, dia 2 de fevereiro, dia de festa no mar, o Vitória recebe à noite o Jacuipense, no Barradão, em busca de uma reabilitação na competição (tem apenas 4 pontos ganhos). O Jacupa quer se manter entre os quatro primeiros que se classificarão para a fase final da competição.

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 Pelo Mundial de Clubes, em Marrocos, o Al Ahly do Egito venceu (3 x 0) o Auckland City da Nova Zelândia, na abertura da competição, em Tanger. Pelé foi homenageado antes de a bola rolar. O time egípcio segue vivo na competição, enfrenta sábado o Seatle Sounders, dos EUA, e os zelandeses voltam pra casa.

  Real Madrid e Flamengo são os favoritos para a final do Mundial, que acontece dia 11 de fevereiro. O Real, antes, vai encarar o vencedor de Al Ahly e Seatle Sounders. O Flamengo pega o vencedor do confronto Al Hilal, da Arábia Saudita x Widdad, de Marrocos. O SportTV está mostrando os jogos.