Messi x Modric

 O primeiro jogo das chamadas semifinais será às 16 h (de Brasília) da terça, dia 13, é Argentina x Croácia. Pra quem gosta de duelos, Messi x Modric. Eles se conhecem bem, enfrentaram-se muitas vezes pelo campeonato espanhol, Real Madrid de Modric contra o Barcelona de Messi. É a última copa de ambos, já passados dos 35.

 Modric foi o ‘craque da Copa de 2018’, na Rússia, o maior jogador da curta e empolgante história do futebol croata. A Croácia é a atual vice-campeã do mundo e pretende fazer a segunda final de copa seguida, quer fazer história. Faz uma campanha parecida com a jornada russa, centrada num eficiente sistema defensivo, um ótimo goleiro e um meio campo recheado, que sabe segurar a bola, controlar o jogo, mascar, surpreender com pontadas. Assim jogaram e derrubaram o Brasil, com empate na prorrogação e triunfo na cobrança de penalidades.

 Claro que, contra a Argentina, o jogo é outro, a história é diferente, até porque o treinador argentino Lionel Scaloni viu e estudou o confronto dos croatas com os brasileiros detalhadamente.

A Argentina não vai permitir que os croatas tomem conta do meio campo, como (não) fez o Brasil de Tite. Os argentinos são mais pegadores, brigam, e têm o milongueiro De Paul, mais os jovens Enzo Fernandes e Mac Allister no setor... outra pegada.  

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 Messi, La Pulga, está vivendo seu melhor momento em Copas do Mundo, é tido como um dos melhores jogadores do mundo faz tempo, um verdadeiro sucessor do trono de Maradona, um gênio da bola. Terá marcação especial sobre ele, claro.

 Argentinos parecem favoritos, mas... os croatas adoram jogar nessas condições, são especialistas em sofrer e resistir. Tudo pode acontecer, arbitragem do italiano Daniele Orsato.  Times completos, Di Maria em campo.

 

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 Allez Les Bleus?

 Na quarta-feira, no mesmo horário, no Estádio AL Bayt, França x Marrocos definem o outro finalista. Arbitragem mexicana, Cesar Ramos no apito. 

 E um grande duelo à vista: o artilheiuro Mbappé, uma das sensações na copa, vai ser marcado pelo seu pelo seu parceiro de PSG, o lateral direito, Hakimi, um dos melhores da competição. São amigos.

 A despeito do favoritismo dos franceses, Les Bleus, campeões do mundo, os marroquinos têm surpreendidos com bom futebol, aplicação tática defensiva e garra. Bom lembrar que quase todos os atletas que defendem a seleção do norte da África jogam profissionalmente em times europeus, não vão temer os franceses.

 A Copa do Catar no funil final, dois jogões de bola. Emoções fortes. De olho.