Economia

Vendas no comércio varejista baiano crescem 1,5 % em setembro

Uma pequena melhora nas vendas
Da Redação , Salvador | 13/11/2019 às 17:59
Pequena melhora nas vendas varejistas do comércio
Foto: BJÁ

As vendas no comércio varejista baiano cresceram 1,5% em setembro de 2019, na comparação com igual mês do ano anterior. Na comparação com agosto, o comércio varejista no estado registrou taxa positiva de 2,0%. Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – realizada em âmbito nacional – e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

“A recuperação desse setor da economia é extremamente importante, pois ele é intensivo em mão de obra, isso demostra o dinamismo da nossa economia, que segue liderando a geração de empregos no Nordeste”, destacou o secretário do Planejamento, Walter Pinheiro.

O crescimento registrado nesse mês revela melhorias na confiança dos consumidores e do mercado de trabalho. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e sistematizadas pela SEI, a Bahia gerou 4.565 novos empregos em setembro. Além da influência do efeito calendário, pois esse mês teve dois dias úteis a mais do que o mesmo mês de 2018, da inflação que registrou queda, passando de 4,53% em set/18 para 2,89% em set/19 no acumulado dos últimos 12 meses, e do efeito positivo da liberação do FGTS e PIS/PASEP.

Por atividade, os dados do comércio varejista do estado em setembro de 2019, quando comparados aos de setembro de 2018, revelam que seis dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo: Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (14,3%), Combustíveis e lubrificantes (9,6%), Móveis e eletrodomésticos (6,3%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,9%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (3,4%) e Tecidos, vestuário e calçados (2,7%). Nos demais segmentos, as variações foram negativas: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,9%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-34,3%). Confira a análise: http://bit.ly/2OeCwWW