Economia

Produção Industrial Baiana recuou 1,0% em agosto

As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI)
SEI , Salvador | 08/10/2015 às 13:03

Em agosto de 2015, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, recuou 1,0% frente ao mês imediatamente anterior, após assinalar duas taxas positivas consecutivas neste tipo de confronto. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou avanço de 2,7%, após também avançar em julho (0,9%). A variação acumulada no período, de janeiro a agosto de 2015, alcançou taxa negativa de 5,9%, em comparação ao mesmo período de 2014. O indicador, no acumulado nos últimos 12 meses, teve recuo de 3,3% frente ao mesmo período do ano anterior, queda menos intensa que a observada em julho último (-4,1%). As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).

No confronto com igual mês do ano anterior, a indústria apresentou acréscimo de 2,7%, com seis das doze atividades pesquisadas assinalando aumento na produção. O setor de Veículos (39,3%) apresentou o principal impacto positivo no período, impulsionado pela maior fabricação de automóveis. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Celulose, papel e produtos de papel (5,7%), Produtos alimentícios (4,9%), Bebidas (20,2%) e Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (0,6%). As contribuições negativas vieram de Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-52,4%), Indústrias extrativas (-7,6%), Produtos químicos (-2,6%) e Produtos de minerais não-metálicos (-10,7%).

No período de janeiro a agosto de 2015, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou decréscimo de 5,9%. Oito dos doze segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, que registrou queda de 16,0%. Importante ressaltar, também, os resultados negativos assinalados por Metalurgia  (-19,2%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-63,9%), Produtos químicos (-3,6%), Indústria extrativa (-5,0%) e Produtos alimentícios (-3,6%). Positivamente, destacaram-se Veículos (34,0%, impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de automóveis. Vale citar, também, os acréscimos assinalados por Celulose, papel e produtos de papel (3,9%) e Couros, artigos para viagem e calçados (3,6%).

No acumulado dos últimos 12 meses, comparada com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou decréscimo de 3,3%. Seis dos doze segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, que registrou queda de 9,9%. Vale mencionar também os resultados negativos assinalados por Metalurgia (-19,1%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-58,4%), Produtos alimentícios (-1,6%) e Produtos minerais não-metálicos (-8,0%). Positivamente, destacaram-se Veículos (28,1%), Produtos químicos (2,3%), Celulose, papel e produtos de papel (2,8%) e Couros, artigos para viagem e calçados (4,1%).

Comparativo Regional - A redução no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de -9,0%, na comparação entre agosto de 2015 com o mesmo mês do ano anterior,foi acompanhada por onze dos quatorze locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Amazonas (-13,8%), São Paulo (-12,9%), Rio Grande do Sul (-12,6%), Paraná (-11,4) e Ceará (-10,8%). Por outro lado, Mato Grosso (6,4%), Bahia (2,7%) e Espírito Santo (0,8%) obtiveram resultados positivos nesse mês.

No período janeiro a agosto de 2015, onze dos quatorze locais pesquisados apontaram taxas negativas. As principais quedas no período foram registradas por Amazonas (-14,7%), Rio Grande do Sul (-10,0%), São Paulo (-9,7%), Ceará (-9,2%), Paraná (-7,7%), Santa Catarina (-6,8%), Minas Gerais (-6,6%) e Bahia (-5,9%); enquanto Espírito Santo (13,0%) e Pará (5,4%) apresentaram os maiores avanços.