A britânica J.K. Rowling escrevia há 20 anos uma obra que mudaria a literatura infanto-juvenil de todo o mundo. "Harry Potter e a pedra filosofal", o primeiro da saga, foi lançado sem muito alarde e em pouco tempo se tornou um fenômeno mundial. O bruxo Potter e seus amigos formara uma geração de leitores ávidos pela saga do menino que perdeu os pais para um dos maiores vilões que a literatura já viu. Claro que tudo isso foi parar nas telas do cinema, repetindo o sucesso. 

Apenas 500 cópias do livro foram impressa na época do lançamento. A autora passava por um período de extrema dificuldade financeira quando escreveu "Harry Potter e a pedra filosofal". Nem ela imaginaria que 20 anos depois, 500 milhões de cópias dos livros da série seriam vendidos. 

A marca vale nada mais, nada menos que R$ 83 bilhões de reais. Nada mal para o bruxinho, que nesse tempo vimos virar um homem. Os livros foram traduzidos para 73 idiomas e a cada lançamento, milhares de crianças e adolescentes lotaram livrarias e cinemas para conferir uma nova aventura de Potter. 

A autora criou uma história de fantasia onde bruxos vivem entre pessoas "normais" e que a partir de uma certa idade têm que estudar em Hogwarts, uma grande escola de formação de bruxos localizada em um universo de muita magia. Ironicamente, a história foi recusada por 12 editoras, que certamente se arrependeram muito depois. Na época desempregada e quebrada financeiramente, J.K Rowling é hoje uma das mulheres mais ricas do mundo. 

No cinema, foram oito filmes que renderam U$ 7,7 bilhões e a mesma quantia em produtos licenciados. Um fenômeno sem precedentes na história da literatura que ainda vai render muitos frutos.