Além dos três livros foi lançado um documentário em DVD sobre Milton Santos, por Renata Maia e Roberta Andrade
Tasso Franco , da redação em Salvador |
20/11/2012 às 19:00
Clarindo Silva e Vander Prata autografam livro no saguão da Assembleia Legislativa
Foto: BJÁ
A Assembleia Legislativa da Bahia lançou na noite desta terça-feira, 20, três novos livros da Coleção Gente da Bahia (Juliano Moreira, por Alexandre Lyrio; Milton Santos, por Waldomiro Santos Júnior; e Clarindo Silva, por Vander Prata; e mais um documentário em DVD sobre Milton Santos, por Renata Maia e Roberta Andrade) quando o presidente da Casa, deputado Marcelo Nilo (PDT) destacou que, além do papel de legislar e analisar os projetos do estado, a ALBA tem seu papel de difusora da cultura baiana.
Marcelo comentou que desde que iniciou sua gestão como presidente há 6 anos, a Assembleia já editou 91 livros, dos quais, 20 integram a Coleção Gente da Bahia. Para o presidente os três novos livros e o documentário editados logo no Dia Nacional da Consciência Negra, retratando a vida de três baianos negros e valorosos, tem um significado muito especial para a Casa.
Segundo Marcelo "é o reconhecimento da Casa Legislativa a homens que deixaram marcas históricas na Bahia, casos de Milton Santos e Juliano Moreira, e um representante vivo que é Clarindo Silva, a própria imagem de lutas do Pelourinho e do centro histórico de Salvador".
Emocionado, Clarindo falou sobre sua vida em Salvador, basicamente concentrada no Pelourinho, e e comentou que "o chão do Pelô está sangrando" com um esvaziamento impressionante, necessitando que o governo avance na reforma da 7ª etapa e instalação de famílias no local, "restaurar também a nossa comunidade".
Também em fala emocionada o jornalista Alexandre Lyrio falou sobre a satisfação em ter escrito sobre este personagem e o envolvimento de seu pai no projeto, Antonio Lyrio, o qual infelizmente faleceu antes do lançamento e do texto que fez para ele em agradecimento pelo trabalho de revisão e paixão pela obra.
Já o jornalista Vander Prata, autor de Clarindo Silva, disse que a ALBA dá um bom exemplo com essas publicações apelando para que outras instituições baianas possam fazer o mesmo. Situou, ainda, que a ALBA deve, além de lançar essa coleção baiana, colocar esses produtos nas bibliotecas públicas para que cheguem até os alunos.
O jornalista Waldomiro Santos Júnior destacou o humanismos dos três personagens bibliografados e também defende a ampliação desse tipo de iniciativa tomada pela Assembleia.
