Servidores municipais ligados a FAS (Frente de Associações de servidores municipais) estão paralisados desde a ultima quarta feira reivindicando o direito de trabalhar no Carnaval.

A situação ainda é imprevisível já que nesse período alguns pontos como aumento no valor-hora de 30% quase viabilizam um acordo entre FAS e Prefeitura. A FAS, dissidente do SINDSEPS e que agrega cinco associações de servidores ligadas aos agentes de transito e transporte, fiscalização da SESP, servidores da SUCOP, guardas municipais e salva-vidas denunciou de que a Prefeitura pretende cortar 30% do efetivo do ano passado alegando redução de receita.

A FAS dispara também contra a atual diretoria do SINDSEPS a quem creditam a função de "bode expiatório" já que por duas vezes a entidade por fora da vontade da categoria antecipou a FAS e esboçou pré-acordos com o vice-prefeito para beneficiar poucas categorias ligadas a Saúde em detrimento de guardas, agentes da SESP, SUCOP e Transalvador.

"Infelizmente essa diretoria negociou separadamente com o vice a redução de carga horária e por tentar pongar no movimento, acabou atrapalhando as negociações das associações" afirmou Edine Machado da FAS. Já Fideles Souza, outra liderança da associação da SESP ironizou a situação.
 
"Primeiro SINDSEPS e Vice-Prefeitura sairam divulgando acordos sem o conhecimento e deliberação tanto das associações que estão em greve como o próprio prefeito que não tinha dado aval para isso e agora até o sindicato mudou de discurso e quer aderir ao movimento".

Os grevistas realizarão assembleia geral as 15 horas na Transalvador Barris onde deve ser avaliado avanços tanto nas negociações com Marcelo Abreu da SETIN como com Olcimar Torres da SESP onde se busca garantir um maior quantitativo possível para festa momesca.
 
"Faremos de tudo para garantir que cada servidor não fique fora desse Carnaval, afinal já são poucos os servidores envolvidos e a cidade precisará de cada um deles para um bom carnaval" afirmou Mércia Arruti, liderança da FAS.