Turismo

PASSEAR DE CHARRETE NA PRAÇA DO IMPÉRIO EM LISBOA LEMBRA SÉX XIX

É uma experiência interessante em pleno século XXI usando um veiculo do passado, entre séculos XVI e XIX
Tasso Franco , Lisboa | 11/01/2024 às 07:27
Passeio como se estivéssemos no século XIX
Foto: BJÁ
    Depois de visitar o Museu Nacional dos Coches de Portugal e verificar como funcionava o transporte das autoridades da corte lisboeta, as carruagens de serviços - Correios, comércio, prisioneiros e oiutros - seges, berlindas e liteiras fomos até a Praça do Império onde fica situado o Convento Jerônimos desfrutar do passeio em charretes da Qtours uma empresa gerenciada por mulheres cavaleiras com sede em Almargem do Bispo na Região Metropolitana de Lisboa

  Diria que é um passeio de 30 minutos na praça do Império e arredores que também representa como era o transporte de pessoas comuns e não integrantes da Corte entre os séculos XVI e XIX antes da chegada do automóvel. 

   E o que é mais sintomático divide-se os espaços durante o passeio com táxis, veiculos particulares, o VLT e ônibus. Ou seja, é como se você estivesse no século XVII ou XVIII numa coche - não necessariamente decorada e estilizada como a dos reis e rainhas e sua corte - mas numa charrete que abriga até 7 pessoas - uma ao lado da cavaleira e as outras 6 na parte interior coberta.

  O passeio é super agradável e nós usamos a charrete comandada pela jovem Micaela, vestida em traje típico com chapéu estilizado, puxada pela égua Noa, um animal belíssimo e bem cuidado, a qual fez o percurso mostrando-nos - yo, a madame Bião de Jesus e um casal de japoneses - o Jerônimos, o Museu de Arte Mordena, o Monumento aos Descobrimentos, os jardins da Praça do Império, o Palácio de Belém residência oficial da presidência da República, a fábrica de pásteis de nata mais famosa de Lisboa, até o retorno ao local que embarcamos.

   O passeio custa 5 euros por pessoa e a Qtour além desses serviços também anima eventos com crianças - festas de aniversários e outros - e as jovens cavaleiras cuidam bem dos cavalos e éguas dando água e cenouras a cada volta pelos arredores da praça do Império. (TF)