O Bahia está a 1 ponto da Libertadores e o Vitória ameaçado de ir para a segunda divisão
Com o Corínthians (SP) já Campeão, antecipadamente, Bahia e Vitória foram a campo pela 35ª rodada do Brasileirão 2017 com focos diferenciados. Em casa, o Tricolor conseguiu um belo e convincente triunfo sobre o Santos ( 3 x 1), chegou a 49 pontos e a torcida sonha de verdade com a possibilidade de uma classificação para a Libertadores da América em 2018. Quem diria, hein?
Fora de casa, em Santa Catarina, o Vitória dessa vez não foi feliz; fez 1 x 0 mas levou uma virada (2 x 1) da Chapecoense, debaixo de muita chuva, e só não complicou ainda mais a sua vida porque o Sport, na zona da degola, levou uma balaiada do Palmeiras (5 x 1) em São Paulo. O rubro-negro baiano tem 39 pontos, é o primeiro fora do Z-4 , em 16º lugar, com os mesmos pontos da Ponte Preta (39), que é a primeira da zona de rebaixamento. Tá perigando.
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Bahia papou o peixe
Mais de 23 mil viram o triunfo tricolor sobre o Santos, na Fonte Nova, noite de quinta, jogando bem. Logo que a bola rolou, o Tricolor partiu pra cima, pondo velocidade. O Santos aceitou a proposta e a partida entrou num ritmo forte, pegada, lá e cá, como gosta o torcedor. O primeiro lance perigoso foi do Santos, no contragolpe: Bruno Henrique tentou de fora e Jean espalmou.
- Gol ! Santos 1 x 0, 16 minutos, Bruno Henrique. Em alta, David Braz surpreendeu pela ponta direita, livre, cruzou da linha de fundo e Bruno Henrique entrou fechando, solto, na pequena área, para escorar.
O Tricolor sentiu o golpe e o time paulista ficou à vontade. Mas,aos 21’, Mendoza serviu Ze Rafael no meio da área, o avante livrou-se da marcação e foi derrubado: pênalti.
- Gol ! 1 x 1 Mendoza. Bateu forte a penalidade, deslocando o goleiro e empatando a partida.
Jogo aberto e perigoso, frenético, as duas equipes bem ofensivas. Novidade ! Aos 35’, Jean, o goleiro, foi bater uma falta na entrada da área adversária, mas acertou a barreira. O Bahia trabalha melhor a bola, mas o Santos é muito perigoso, sobretudo nas puxadas de contragolpe com o veloz Bruno Henrique.
Equilíbrio e um empate justo na primeira etapa.
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No intervalo, pela equipe santista, Felipe entrou no lugar do zagueirão David Braz, com lesão no joelho. A partida continuou com muita intensidade, as duas equipes correndo muito, marcando o campo inteiro e buscando o gol. Aos 8’, Elano trocou Arthur por Hernandez.
- Gol ! 2 x 1 Bahia, Alisson, contra, aos 10 minutos. Uma ótima puxada de contra-ataque de Zé Rafael pela direita, em alta velocidade; ele viu a penetração de Mendoza fechando do lado oposto e meteu rasteiro e forte, mas no caminho Alisson tentou o corte e jogou contra suas próprias redes.
O torcedor enlouqueceu e o Santos foi todo pra cima, na pressão. Carpegiani, aos 17min, tirou Juninho e colocou Édson, mais marcação no meio campo. Depois, trocou Allione por Régis. O Bahia fechou-se em duas linhas defensivas de quatro e apostou no contragolpe para tentar matar o jogo.
Aos 21, após ótima jogada de Régis, pela direita, Zé Rafael acertou o canto mas Vanderlei tirou no rodapé, salvando o que seria mais um gol tricolor. Éder no lugar de Eduardo, exausto, pelo Bahia. No Santos, o garoto Luis Alberto substituiu o veterano Renato, mortinho.
Aos min, Edigar Junior recebeu livre de Regis na frente da pequena área e foi derrubado na hora do arremate. O árbitro viu pênalti e marcou.
- Gol ! 3 x 1 , Edigar Junio bateu bem a penalidade, deslocando o goleiro. Aos 32 minutos.
O Tricolor não esmoreceu. Aos 39’, Ricardo Oliveira achou espaço e bateu rasteiro, raspando. Aos 44’, Mendoza bateu forte para Vanderlei espalmar. Antes de o árbitro apitar, Jean ainda fez duas elásticas e fotográficas defesas. Jogão, belo triunfo.
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Destaques:
No Bahia, a aplicação tática da equipe e a vontade de cada um. Renê Jr, Zé Rafael, Allione jogaram muito.
No Santos, lampejos de Lucas Lima, de Vitor Ferraz, a segurança de Veríssimo, mas a fera foi mesmo o Bruno Henrique, perigosíssimo, inteligente e veloz.
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Ficha técnica:
Bahia - Jean, Eduardo, Thiago, Tiago Martins e Juninho; Renê Jr e Juninho; Zé Rafael, Allione e Mendoza; Edigar Jr. – Treinador. Carpeggiani
Santos – Vanderlei, Vitor Ferraz, Lucas Veríssimo, David Braz e Jean Motta; Allison, Renato e Lucas Lima; Bruno Henrique, Ricardo Oliveira e Arthur. Treinador, Elano.
No apito, Sandro Moreira Ricci (SC)
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O próximo compromisso do Tricolor é domingo, 17 hs, na Ilha do Retiro (PE), contra o Sport do Recife. Pega pra capar, rivalidade histórica, o rubro-negro Leão da Ilha venceu na Fonte Nova. Renê Jr, com o terceiro cartão amarelo, não viaja.
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O Leão em Chapecó
Bom público presente na Arena Condá, o técnico Mancini aplaudido e homenageado, querido pelo torcedor (ele foi treinador da equipe, depois daquele trágico acidente na Colômbia). Por bem conhecer a equipe chapecoense, Mancini reforçou a marcação no meio e escalou Patric ao lado de Caíque Sá, pela direita, tentando conter o lateral Reinaldo, destaque da ‘chape’.
Com a bola rolando, a equipe da casa trabalhando mais a bola e o time baiano na espera, como gosta de fazer, bem postado, marcando duro, apostando no erro do adversário e nos contragolpes em velocidade. Até os 19 minutos nada tinha acontecido, até que...
- Gol! 1 x 0 , Vitória, David. O goleirão Janrdei foi dar um tiro de meta e jogou displicente a bola nos pés de David que dominou, livrou-se da marcação frouxa e bateu de canhota no canto, já dentro da grande área, abrindo o placar.
- Gol ! 1 x 1, Arthur Caike, aos 24’ – antecipando-se à zaga e escorando de cabeça, na primeira trave, um escanteio cobrado da direita, fechado, por Reinaldo.
O jogo ficou truncado, faltoso, feio, sem roca de passes e sem lances de área. Por volta dos 40 minutos caiu um toró, deixando o gramado encharcado e escorregadio, dificultando as manobras, aumentando os erros de passes, e também afugentando o torcedor nas arquibancadas. Foi tudo o que aconteceu na primeira etapa.
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Muito equilíbrio, na segunda etapa. Com dificuldades de manter abola no chão, pelas condições do gramado, haja bola alçada na área, de um lado e do outro.
- Gol ! 2 x 1 Chape, Tulio de Melo. Reinaldo bateu falta da entrada da área, rasante, bola tirando taínha, F, Miguel deu rebote, bateu roupa, e Tulio meteu a cabeça, livre, desempatando. Por volta dos 30’.
Dois minutos depois, uma testada na trave de F. Miguel, Chapecó em cima, usando melhor as bolas altas. Mas aos 40’, numa testada de André Lima na trave, quase o Vitória empatou. Pressão rubro-negra buscando o empate, que não veio. Há muito (mais de três meses) a equipe baiana não era derrotada fora da Bahia. E de virada.
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Ficha do jogo
Chapecoense – Jandrei, Apodi, Douglas, Fabrício e Reinaldo; Moisés, Amaral, Luis Antonio e Canteros; Arthur Caike e Wellington Paulista. Treinador, Gilson Kleina.
Vitória - F. Miguel, Caique sá, Ramon, Walace e Géfferson; Patric, Uíllian, Zé Wélisson e Yago; Tréllez e David. Treinador, Mancini.
No apito, Anderson Daronco, gaúcho.
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O próximo jogo do rubro-negro baiano, pela 36ª rodada é em casa, na Toca do Barradão, contra o Cruzeiro (MG), domingo à tarde.
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Outros jogos
Fechando a rodada 35, jogaram ainda:
Coritiba 1 x 0 Flamengo ; Botafogo 1 x 2 Atlético(GO) e Palmeiras 5 x 1 Sport.
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Méritos pro ‘Timão’
Há quem conteste o título de Campeão Brasileiro conquistado pelo Corínthians pelo estilo de futebol previsível e até chato de ver, às vezes, mas ...
- O timão liderou a competição desde a quinta rodada, com folga; teve momentos de estar 12 pontos à frente do segundo colocado, relaxou um pouco mas pôs a taça debaixo do braço três rodadas antes do final da disputa. Como contestar isso?
É um time sem grandes estrelas - o goleiro Cássio, o lateral Fagner, os meias Rodriguinho e Jadson, o artilheiro Jô ... nada demais, pois. Mas uma equipe com padrão de jogo definido, muita aplicação tática, difícil de ser batida. Obs: perdeu para Bahia e Vitória.
Vivas ao Corínthians pelo seu sétimo título brasileiro, não é pouco, e louvores ao treinador comandante Fábio Carille, de apenas 43 anos, que soube manter a tropa coesa, não deixou a pegada cair e venceu com competência e superioridade.
Se faltou brilho, é que os outros, concorrentes, foram ainda mais opacos; e a bolinha que estamos jogando em campos brasileiros está apequenada, murcha.
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Quem estará na Copa
Estão definidas das 32 seleções que disputarão a Copa do Mundo/ 2018, na Rússia, em junho/julho.
Brasil, Alemanha, Argentina, Uruguai, França, Inglaterra e Espanha ( essas já foram campeãs do mundo. A atual campeã é a Alemanha. A Itália, quatro vezes campeã, está fora)
Mais Colômbia e Peru (sul-americanas); Rússia, Portugal, Bélgica, Suécia, Polônia, Sérvia, Suíça, Islândia, Croácia e Dinamarca (do bloco europeu); Marrocos, Tunísia, Senegal, Egito e Nigéria (do continente africano); México, Panamá e Costa Rica (América Central e Norte); Austrália, Japão, Coreia do Sul, Arábia Saudita, Irã, completam a relação de classificados, de todos os continentes do planeta.
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Ausências mais sentidas e surpreendentes : a Itália, o Chile, a Holanda e os EUA.
Entre os jogadores ausentes, o goleiro Buffon e o meia Verrati, italianos; o atacante Bale, do Pais de Gales; Sanchez e Vidal, do Chile, o holandês Robben... Certamente farão falta.
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