Turismo

PAQUETÁ, o bairro que é uma ilha, uma boa opção turística no Rio (NF)

Vai de bar ou catamarã
Nara Franco , RJ | 10/06/2017 às 18:23
Ilha de Paquetá
Foto:
 O registro da descoberta da Ilha de Paquetá coube a André Thevet, cartógrafo de Villegaignon, em 1556 e, já no mesmo ano da fundação da Cidade do Rio de Janeiro, 1565, a Ilha era doada por Estácio de Sá sob a forma de Sesmarias. Paquetá foi importante nos conflitos da Revolta Armada, em 1893. Seus produtos hortigranjeiros, pesca e produção de cal abasteceram a Corte durante séculos.

Já no Brasil-Colônia, Paquetá se transformou em refúgio de Dom João VI, que visitava Paquetá com regularidade, 
hospedando-se naquele que é hoje o Solar D’El Rei. A tradicional festa de São Roque – padroeiro da Ilha – contava 
regularmente com a presença do Príncipe Regente, que graças às águas milagrosas do Poço de São Roque teria se curado de uma úlcera na perna.
A ilha de Paquetá voltou a ser uma opção turística para cariocas e visitantes. O local, que há anos vivia o ostracismo devido ao abandono do poder público, deu a volta por cima e tem hoje uma diversificada programação cultural e ótimos passeios. A ilha fica muito próxima à ciade do Rio de Janeiro e pode se chegar nela via barca ou catamarã. 

A Ilha de Paquetá é um bairro do Rio de Janeiro transformado em Área de Preservação do Ambiente Cultural – APAC. Um bairro que é uma ilha, conhecido pelo romance "A Moreninha" de Joaquim Manoel de Macedo, publicado em 1844. Além dos locais históricos como a Igreja do Senhor Bom Jesus do Monte (igreja matriz da cidade) e da Chácara dos Coqueiros (que foi transformada em hospital na época da Revolta da Armada), a ilha tem ainda excelente opções gastronômicas como o Paquetá Iate Clube, Quintal da Regina, Casa de Artes Paquetá e Cantinho Vira Canto. 

O local é uma boa opção de programa para o fim de semana. Há pousadas simples com preços em conta. Na Praça Bom Jesus, a mais antiga praça de Paquetá, é o centro do bairro e de lá encontra-se informações para diversos passeios. Segundo o livreto Reviver Paquetá, promovido pela Casa de Artes Paquetá, foi na Praça Bom Jesus onde se comemorou pela primeira vez o Dia da Árvore no Brasil, em 1904. Uma boa maneira de conhecer Paquetá é de bicicleta e elas podem ser alugadas na Rua Comendador Lage por R$ 4 a hora. 

Atualmente Paquetá mantém uma agenda cultural cheia com chorinho (todo primeiro domingo do mês na Casa de Artes de Paquetá), Festa Junina, Festival de Comida Nordestina, Forrozão e seresta. Há ainda praias onde se pode contemplar um lindo pôr do sol. A Praia Grossa, a Praia dos Tamoios e Praia José Bonifácio. 

Para chegar a Paquetá basta pegar a barca que sai da Praça XV, próximo ao Paço Imperial no Centro do Rio. O bilhete custa R$5,20 a barca normal, ou seja, aquela que demora cerca de 1h15m pra chegar e não tem ar condicionado (fim de semana) e o catamarã que é muito mais veloz e chega em 35 a 40 min com ar condicionado (dias de semana). 

Agora ATENÇÃO para os horários:

Praça XV – Paquetá dias úteis:
Embarque: 5h30; 6h30;8h30;13h20;15h30;17h30;18h30;20h;22h15;0h

Fins de semana e feriados:
Embarque: 4h30;7h;8h30;10h;11h30;13h;14h30;16h;17h30;19h;20h30;22h;0