Turismo

DICA TURISTICA DA SEMANA: Dresden, a capital da Saxônia, na Alemanha

Dresden tem aproximadamente 600 mil habitantes e visita-se todo o centro histórico andando pelas ruas e pontes
Tasso Franco , da redação em Salvador | 28/11/2015 às 12:54
Centro histórico de Dresden com a famosa Frauenkirche
Foto: BJÁ
   A Dica Turística da Semana do Bahia Já é sobre a cidade de Dresden, Alemanha, a Florença do Elba.

   Tem aproximadamente 600.000 habitantes e é a capital do estado da Saxônia. A Alemanha tem 82 milhões de habitantes e 18 estados. 

   A Saxônia fica na região central e as primeiras noticias sobre essa localidade dá-se em 927 a.C. com a subjugação dos eslavos a leste do Rio Elba pelo rei Henrique I, Duque da Saxônia.

   Foi esse rei que mandou construir um castelo em Meiben. Onde surge um castelo, nos arredores, floresce uma comunidade. 

  Trata-se de uma longa história assentada na Casa dos Principes de Wetin. Entre 1200 e 1300 são construidos o castelo do Condado de marquês em "Drezdzany" e um palácio e muralha da da cidade.

   Floresce Dresden com muita força no reinado de Frederico Augusto I, o Forte, o qual converte sua corte ao catolicismo e anexa a Polônia. Governa os dois maiores territórios da Europa. 

   Seguindo o modelo do rei Ludovico XIV, de França, dá inicio a construções monumentais e esbanjadoras. Surgem a Zwinger (palácio em estilo rococó), a Frauenkirche (igreja de Nossa Senhora), os palácios de Moritzburg e Pillnitz. 

   Funda a primeira fábica de porcelana Meiben logo depois da invenção da porcelana pelo alquimista Bottger e adquire importantes coleções de artes.

   Augusto governa por quase 40 anois e a Saxônia foi ocupada pelas tropas de Napoleão, em 1809. 

   A monarquia foi abolida em 1918 e Dresden se transforma na cidade capital independente do estado da Saxônia

   Em 13 e 14 de fevereiro de 1945, mesmo com o fim da II Guerra Mundial próximo, Hitler praticamente batido e encurralado em Berlim, aviões bombardeios ingleses e americanos destróem uma boa parte de Dresden. Foi o maior massacre a civis da guerra: 25 mil a 35 mil mortos em dois dias. Todos os prédios monumentais foram abaixo.

   Passados 70 anos do fim da II Grande Guerra tudo já foi reconstruido inclusive a Frauenkirche, considerada uma das igrejas mais monumentais da Europa, inclusive com a ajuda de doações de norte-americanaos captanedos por Kissinger, o ex-chancer poderoso, Henry Kissinger.

   Dresden é também conhecida por ser uma cidade cultural, com inúmeros museus, salas de concertos e academia de artes.

   A melhor forma de conhecer a cidade é caminhando pela parte direita do Rio Elba na zona da Augustusbrücke (ponte Augusto) onde se tem uma vista da cidade (vista Canaletto), que atrai pintores de todo o mundo. 
   
   Daí vê-se o Georgentor (portão)  do Palácio Presidencial, o Edificio do Parlamento, a Academia de Artes com a cúpula coroada de esculturas , o Terraço de Brühl.

   Imprescindivel visitar o Zwinger, palácio construído em estilo rococó e projetado pelo arquiteto Matthäus Daniel Pöppelmann. Serviu como o laranjal, galeria de exposições e festival Arena do Tribunal Dresden.

   O local era anteriormente parte da fortaleza de Dresden que a parede exterior é conservada. O nome deriva da palavra alemã Zwinger (um fechado matando chão na frente de um castelo ou portão da cidade); que era para os canhões que foram colocadas entre a parede externa eo grande parede. 

  O Zwinger não foi fechado até o neoclássico edifício por Gottfried Semper chamou a Galeria Semper foi construído em seu lado norte.

   Hoje, o Zwinger é um complexo de museus que contém o Gemäldegalerie Alte Meister (Pinacoteca dos Mestres Antigos), o Porcelain Coleção Dresden (Porzellansammlung) eo Salon Mathematisch-Physikalischer (Royal Gabinete de Matemática e instrumentos físicos).

   A IGREJA

   A Igreja de Nossa Senhora “Frauenkirche” é uma igreja Luterana. Muitas outras igrejas na Europa, tanto católicas quanto protestantes, também possuem o nome de Frauenkirche.

   A igreja Frauenkirche foi destruída por bombardeios aliados durante a segunda guerra mundial e reconstruída como um símbolo da reconciliação entre os inimigos de guerra. A reconstrução de seu exterior foi completada em agosto de 2004 e o interior em 2005, após 13 anos de trabalhos.

   A igreja original, em estilo barroco, foi construída entre os anos de 1726 e 1743, desenhada pelo arquiteto de Dresden Georg Bähr (1666-1738), um dos maiores mestres alemães do barroco. Em seu desenho, Bähr capturou o novo espírito protestante ao colocar o altar, púlpito e a fonte batismal diretamente no centro da igreja, para uma ampla visão de toda a congregação.

  Em 25 de Novembro de 1736, o famoso artesão Gottfred Silbermann (1683-1753) construiu um órgão para a igreja. Uma semana depois, Johann Sebastian Bach (1685-1750) tocou o novo instrumento em um recital.

   A parte mais distintiva da igreja era a sua cúpula chamada de “Sino de Pedra”. Nada convencional para a época, ela pesava 12.000 toneladas e estava a uma altura de 95 metros. O feito de engenharia pode ser comparado a construção da cúpula Michelangelo da Basílica de São Pedro no Vaticano. 

   Mesmo com o receio inicial de que a estrutura não aguentaria, a cúpula se mostrou extremamente estável, até mesmo durante a guerra dos sete anos, quando mais de 100 canhões liderados por Frederico II bombardearam a igreja. Os projéteis simplesmente não conseguriam derrubar a igreja.

  Por mais de 200 anos, a magnífica igreja em formato de sino era um dos mais belos edifícios que dominavam os céus de Dresden.

   É óbvio que não dá pra mostrar todas as belezes de Dresden neste espaço e há muita coisa além do seu centro histórios, nos arredores da cidade e nas trilhas do Elba.

  Mais informações pela internet e com seu agente de viagens.

***Com alguns dados do Wikipédia