Turismo

MONTEVIDÉU, um lugar com a cara da Europa, bom e barato para os brasis

Vale a pena conhecer
Tasso Franco , Montevidéu | 25/07/2014 às 11:37
Rambla à margem do Rio da Prata, rio que parece um mar
Foto: BJÁ
  Montevidéu, a capital do Uruguai, é dessas cidades que qualquer cidadão (ã) gostaria de morar. Com 1.500.000 habitantes, sem engarrafamento de trânsito, segurança quase absoluta, e uma rambla com  25 km à beira do Rio da Prata, tudo plano com pistas de cooper e para bikes, tem um dos melhores padrões de vida da América Latina (Uruguai é o 50 em IDH no mundo) e tudo funciona e bem.

   O uruguaio não é muito receptivo, parece um tanto cerrado (fechado), mas, é educado. Nessa época do ano (inverno) com temperaturas entre 4 e 11 graus a depender da hora do dia, apresenta-se ainda mais sombrio. Mas, vale a pena conhecer Montevidéu, cidade com alta qualidade de vida. O Uruguai é o 50 IDH do mundo e a capital tem um IDH excepcional. 

   A cidade não é um paraíso em beleza natural como o Rio de Janeiro e Salvador, nem tem tantos atrativos turísticos em tempos religiosos e sitios históricos, pois, sendo fundada no século XVIII tem pouca história pra contar. 

   Mas é limpissima, não tem ambulantes nem barracas de nada nas ramblas, tem aspecto de cidade européia, os plátanos (árvores) nesta época do ano estão sem folhas e tem uma gastronomia, em carnes, invejável.

   Não é das mais baratas da América Latina. Ainda assim, bem mais em conta do que Salvador, Rio e SP. Dá até para ir às compras, quem gosta desse modelo, especialmente em artigos de inverno, com preços muito bons. 

  Um jantar num restaurante classe média, das pessoas, com vinho de qualidde sai por R$150,00 acrescendo-se mais 22% de IVA, um imposto de valor agregado que vai para o governo. Desse ninguém escapa.

   O que tem de brasileiros na cidade não está no gibi, especialmente gaúchos, paulistas e catarinenses. São vizinhos e é mais barato vir para acá do que ir para o Nordeste, dizem. Com a decadência de parte da classe média alta argentina, os brasileiros são os "queridos" dos uruguaios, pois, gastam à vontade e comem e bebem bastante.

   A cultura local ainda tem forte influência portenha, o tango em especial, aqui com o codinome de tango uruguaio, parecido com o argentino, um clone. Há, ainda, o candomble (não é candomblé), um ritmo que embala as ruas e shows folclóricos, além do longo carnaval da cidade, mais de 40 dias. 

   A cidade tem boas livrarias e dois shopppings de qualidade além de um comércio de ruas, especialmente no centro, em Pocitos e Punta Carreras. O jogo é liberado em cassinos. Tem de todo modelo, desde para os ricos e para a classe média. A maconha é liberada para os nativos credenciados. Os turistas não podem comprar maconha. Agora, se v tem um amigo que usa, pode usar à vontade, nos parques, nas ramblas.

   A bebida alcoólica é proibida nas ramblas e praias e o vinho uruguaio é a bebida preferencial. O real é aceito em todos os lugares. (TF)