Colunistas / Política
Tasso Franco

AS FISSURAS NO CONSENSO DAS OPOSIÇÕES EM SALVADOR

Ainda indefinido candidato de consenso
28/02/2012 às 21:00
1. Uma nota do PSDB da Bahia exigindo que o deputado Antonio Imbassahy seja o pré-candidato a prefeito de Salvador, em 2012, proposta plenamente aceita pelo parlamentar; e um comentário do radialista Mário Kértész, em sua emissora de rádio, a Metrópole, praticamente se inserindo novamente no contexto da pré-campanha política como o nome do PMDB, e críticas a ACM Neto, acendeu a luz amarela da possibilidade de um candidato de consenso das oposições (PSDB/DEM/PMDB).

  2. Ainda não foi batido nenhum martelo daí que a sinalização nem foi para a cor verde, de livre trânsito, o consenso; nem para a cor vermelha, cada qual com sua candidatura própria. Imbassahy admite que o processo ainda está em curso e deve ser resolvido, entre eles, na Bahia, sem ingerência no plano nacional. Defende a unidade.

   3. Isto é, desde que aconteça sem pressões de quem quer que seja em Brasília, São Paulo ou Pernambuco.

  4. Kértész tem essa mesma postura e deixou claro isso no seu comentário ao fazer referências explicitas a ACM Neto, dando conta de que, este parlamentar, teria condicionado o apoio do DEM a José Serra, desde que o PSDB o apoie em Salvador. MK considera essa atitude de Neto como da política velha, mesma posição que tem Imbassahy.

   5. O que, surge, que ambos estejam mais conversando entre sí do que com ACM Neto.
É apenas uma hipótese, nossa.
 
   6. Ao que se sabe, ACM Neto estaria entusiasmado com sua pré-candidatura a partir do momento que analisou um estudo de sua densidade eleitoral. Desde o início desse processo sucessório, que vem lá de meados do ano passado, Neto, no entanto, assegurou que só seria candidato a prefeito se conseguisse o consenso. Por ora, teria a densidade eleitoral, mas falta-lhe o restante.

  7. Pode até conseguir. Mas, para isso, tem que conversar na Bahia com os outros dois nomes em cena e, além de colocar no debate a densidade eleitoral, importante, sem dúvida, analisar outros atributos como projeto político, experiência administrativa, postura diante da atual gestão municipal e análise do contexto perante os adversários e assim por diante.

  8. Se for insistir na tese de cima para baixo, não leva. O sinal vai ficar vermelho.