Política

CASO DE RACISMO EM CURAÇÁ: DEPUTADO DIZ QUE VAI PROCESSAR O PT

Com informações da Ascom dep Prisco e A Tarde
Tasso Franco , da redação em Salvador | 26/09/2020 às 18:44
Dep sd Prisco
Foto: BJÁ


O deputado estadual soldado Prisco recebeu com perplexidade e indignação a nota publicada pelo presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) do município de Curaça que não só defendeu servidora que agrediu e praticou racismo contra um policial militar como também afirmou que chamar policial de macaco “faz parte da cultura nordestina”. Prisco reagiu: “Já estamos preparando a ação não só contra o PT como também para penalizar esse cidadão”, afirmou.

Segundo Prisco, o ato de tentar justificar o injustificável é tão criminoso quanto o da servidora. “Um absurdo que um partido dito dos trabalhadores, supostamente defensor dos direitos humanos, tenha como presidente de uma regional um cidadão que reitera atos declaradamente racistas praticados por servidora pública”, disparou.

TJ ABRE SINDINCÂNCIA

De acordo com o portal A Tarde, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) abriu sindicância para apurar um caso racismo envolvendo a escrivã Libânia Maria Dias Torres, de 64 anos, que atua na Comarca de Curaçá. A edição desta sexta-feira, 25, do Diário de Justiça Eletrônico traz a portaria que instaura o procedimento administrativo.

No dia 16 de setembro, Libânia foi presa em flagrante depois de agredir um Policial Militar (PM) com um tapa no rosto e chamá-lo de “macaco”. A decisão, do corregedor das Comarcas do Interior do TJ-BA, Osvaldo de Almeida Bomfim, é baseada em notícias veiculadas na imprensa de Salvador. O PM atendia a uma denúncia de agressão da servidora contra a companheira dela quando foi agredido e ofendido.

Em nota, a Polícia Militar informou que, na noite do dia 16 deste mês, uma equipe da 50ª Companhia Independente da Polícia Militar foi acionada para interferir em uma briga de casal, no bairro do Vale dos Lagos, na capital baiana. Libânia estava agredindo a companheira e, na tentativa de encerrar a confusão, o PM recebeu um tapa no rosto e foi chamado de macaco pela idosa. Ela chegou a ser levada para a delegacia, mas,no dia seguinte, foi solta.