Houve relatos generalizados de saques e confrontos com a polícia em cidades dos Estados Unidos. A Casa Branca ficou escura quando os incêndios queimaram do lado de fora de seus portões.

O prefeito Bill de Blasio, de Nova York, disse que estava pensando em impor um toque de recolher depois partes da cidade sofreu ataques.

Uma semana após a morte de George Floyd sob custódia policial em Minneapolis, as manifestações diurnas focadas no racismo e na brutalidade policial estão cada vez mais dando lugar à violência e ao caos durante a noite, alimentando tensões sobre a direção de um movimento de protesto que se desenrolou de maneira ampla em dezenas de cidades nos Estados Unidos.

Várias pessoas foram mortas ou feridas em tiroteios relacionados aos distúrbios, e saqueadores invadiram lojas de bairro e distritos comerciais de luxo de Santa Monica, Califórnia, a Boston, quando um sexto dia de protestos pacíficos se transformou em ilegalidade.

O presidente Trump, que foi cercado por protestos e incêndios fora da Casa Branca, adotou uma linha dura na segunda-feira em uma ligação com os governadores do estado. "Você precisa prender pessoas", disse o presidente, alertando que os governadores pareceriam "idiotas" se não reprimissem.

A agitação e a corrida para controlá-la ocorreram quando o país já estava enfrentando uma pandemia que matou mais de 100.000 pessoas e um colapso econômico que deixou milhões sem trabalho. Tropas da Guarda Nacional foram destacadas para ajudar departamentos de polícia sobrecarregados em cerca de metade dos estados, e dezenas de prefeitos impuseram toque de recolher na esperança de combater a violência.