Política

GOVERNADOR ANUNCIA NO TWITTER QUE ACIONARÁ PGE CONTRA IGOR KANNÁRIO

Rui entende que houve "agressão e desrespeito" a Polícia Militar da Bahia
Tasso Franco , da redação em Salvador | 25/02/2020 às 13:36
Rui vs Kannário
Foto: Correio
   Em nota no twitter, o governador Rui Costa (PT) informou nesta terça-feira (25) que acionou a Procuradoria Geral do Estado (PGE) para que tome as medidas legais cabíveis contra o cantor e deputado federal Igor Kannário, que fez comentários criticando a Polícia Militar da Bahia durante o desfile da sua pipoca nestra segunda (24), no Campo Grande, no Carnaval de Salvador. A PGE vai entrar com uma representação junto ao Ministério Público da Bahia (MP-BA), diz nota do governo.

Rui afirmou que é: "inaceitável o ato público de desrespeito e agressão contra a Polícia Militar da Bahia registrado ontem no Campo Grande".

"Acionei a Procuradoria Geral para que o Estado formalize uma representação junto ao Ministério Público da Bahia a respeito deste fato. MedidaO governador Rui Costa (PT) informou nesta terça-feira (25) que acionou a Procuradoria Geral do Estado (PGE) para que tome as medidas legais cabíveis contra o cantor e deputado federal Igor Kannário, que fez comentários criticando a Polícia Militar da Bahia durante o desfile da sua pipoca nestra segunda (24), no Campo Grande, no Carnaval de Salvador. A PGE vai entrar com uma representação junto ao Ministério Público da Bahia (MP-BA), diz nota do governo.

Entenda a polêmica
 
O cantor e deputado Igor Kannário pediu uma vaia para a Polícia Militar da Bahia na tarde de segunda-feira (24), quando puxava sua pipoca no Campo Grande. De cima do trio, ele viu a PM passando com agressividade para desfazer uma rodinha em meio aos foliões. 

"Peço à imprensa, filma isso aí. Isso é abuso de poder, aubuso de autoridade. Quero uma vaia para a Polícia Militar da Bahia", afirmou, sendo atendido. Os foliões vaiaram e depois gritaram "Uh, é o Kannário".

Depois, ele retomou a música Embrazando, mas um pouco à frente Kannário falou que a PM pode fazer algo contra ele. "Se acontecer alguma coisa comigo, quem mandou me matar foi alguém da Polícia Militar", acrescentou.