Política

DEPUTADOS VISITAM HGES cujo centro cirúrgico está interditado

Teto do Centro Cirurgico praticamente desabou
Tasso Franco , da redação em Salvador | 23/02/2017 às 15:51
Deputados Alan Sanches (DEM) e Fabíola Mansur (PSB) com direção do HGES
Foto:
O deputado estadual Alan Sanches (DEM), vice-presidente da comissão de Saúde e Saneamento, em companhia da deputada Fabíola Mansur (PSB), visitou nesta quinta-feira (23), o Hospital Ernesto Simões e pode constatar o estado de calamidade em que se encontra o Centro Cirúrgico da unidade, que resultou no seu fechamento. Aliado a isso, teve conhecimento  que existe projeto pronto desde 2012 para a intervenção. 

“Constatação essa,  que só fez aumentar minha certeza que a Secretaria de Saúde do Estado ( Sesab) foi negligente e ignorou a importância do pedido”, disparou, elogiando, no entanto, a direção que desde lá, segundo ele, tem lutado para diminuir os impactos causados à população. 

Com base nisso, o deputado recolhe assinatura dos seus pares na Assembleia Legislativa, de forma a instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para apurar o caso, levando em conta que a  menos de um ano foi feita reforma no Hospital, com objetivo de focar em cirurgias de alta complexidade, cirurgias vasculares, ortopédicas e oncológicas. Um total de 19 parlamentares assinou o documento. Para instaurar a comissão são necessárias 21.

“Pois, sem dúvida, o Hospital Geral Ernesto Simões Filho, é uma ferramenta importante de assistência à saúde de Salvador e da Bahia e o fechamento de seu Centro Cirúrgico, ás vésperas do maior carnaval de rua do planeta, nos faz pensar o quanto caótica se encontra a Saúde em nosso Estado e quão ainda ficará”, disparou, reforçando que: é inconcebível uma unidade que passou por uma reforma à menos de 10 meses, encontrar-se em condições deploráveis, inclusive com relatos de larvas e insetos caindo do telhado, ocasionando altos índices de infecções".
 
 “O que constata mais uma vez que o problema está no desgoverno que se instalou em nosso Estado, o que fere o direito à saúde das pessoas menos favorecidas. O que mais será necessário acontecer para que o Governo cumpra seu papel e custeie a saúde da população”, questionou, apelando pela aprovação da investigação. “Caso, contrário, a população pagará por mais esse preço”.