Política

DEBATE DA TV BAHIA revela dobradinha entre Cláudio Silva e ACM Neto

Debate não deve ter acrescentado nada na cabeça do (a) eleitor (a)
Tasso Franco , da redação em Salvador | 30/09/2016 às 00:36
Da direita para esquerda: Isidório, Silva, Neto e Alice
Foto: CB
  O debate realizado pela TV Bahia com 4 dos candidatos a prefeito de Salvador - deputado Isidório (PDT), Cláudio Silva (PP), ACM neto (DEM) e Alice Portugal (PCdoB) - não acrescentou nada ao eleitor que pudesse modificar o seu voto diante de campanha sem polarização e com um dos candidatos bem à frente dos demais, segundo as pesquisas.

  Revelou, no entanto, uma dobradinha entre os candidatos Cláudio Silva (PP) e ACM Neto (DEM), até surpreendente a quem conhece o meio político uma vez que a candidatura Silva teria o beneplácito do governador Rui Costa e ele integra a base governista com expoente máximo no vice-governador João Leão. Pois, no debate, foram 8 perguntas entre ambos, num "levantamento de bola" inacreditável.

  Sem ter com quem debater, Alice Portugal (PCdoB) só fez uma pergunta a ACM Neto, mais no plano político do que qualquer outra coisa, se contentou em também 'armar' sua dobradinha com o deputado Isidório, porém, este muito confuso em seu raciocínio, acabou não dando tão certo como poderia se esperar. 

   Na pergunta sobre o 'golpe', por exempo, Isidório disse que tanto Dilma; quanto Temer não deveriam estar mais em Brasília e seria necessária uma nova eleição.

  As partes mais pitorescas do debate ficaram, ainda, por conta de isidório, primeiro por ter usado a bíblia e ser advertido pelo mediador Alexandre Garcia uma vez que as regras não permitiam, e segundo quando chamou ACM Neto de 'monarca, quase faraó', por não ter ido a nenhum debate. Neto replicou pedindo respeito ao telespectador.

   O debate, portanto, foi gelado, sem discussões mais fortes entre os candidatos e acabou sobrando para o governador Rui Costa quando neto noutras palavras falou do desabamento do Centro de Convenções; e também para Temer, com Alice Portugal insistindo na tese do 'golpe' e na defesa de Dilma/Lula.