O vereador Euvaldo Jorge (PPS) voltou a demonstrar preocupação com a comunidade de Bate Facho, na Boca do Rio, em função das fortes chuvas e da demora, por parte do Governo do Estado, em finalizar as obras na Barragem de Pituaçu. Ele fez nova fiscalização na área nessa quinta-feira, 26, e constatou que caso haja rompimento do dique os moradores podem perder casas e vidas.

“Acho importante fiscalizar de perto as intervenções feitas na barragem, porque foi através da nossa luta incansável que conseguimos chamar atenção para esse local. O meu principal objetivo sempre foi preservar a vida dos moradores do Bate Facho na ocorrência de fortes chuvas, já que elas influenciam no aumento de volume de água no local. Nós já estamos em um período de chuva forte na capital e temo pelo que pode acontecer com essas pessoas, por isso é importante que as obras sejam concluídas o mais rápido possível”, explica.

Ano passado apresentou um projeto de indicação pedindo a realização das obras no local e a matéria foi aprovada na Câmara de Vereadores. Segundo a Embasa, a barragem está recebendo obras que vão reforçar a estrutura dos vertedores e implantar um novo sistema de drenagem interno. O objetivo é aumentar o nível de segurança da represa. Com as intervenções será possível ampliar a capacidade do reservatório de suportar as vazões de cheia do rio Pituaçu e de controlar o fluxo de água interno da barragem. A estimativa é que as obras sejam concluídas na primeira semana de junho.

Nova paróquia

O legislador sugeriu ainda ao prefeito ACM Neto (DEM) a permuta da área da Igreja Matriz da Paróquia Jesus de Nazaré (Vila Laura) por uma área da prefeitura localizada na Rua Dr. Mário Rego dos Santos. De acordo com o socialista este é um desejo antigo dos moradores da área e conta com o apoio da Arquidiocese de Salvador. A ideia é construir uma nova Paróquia e uma praça para a população, que atualmente não dispõe de um espaço público de lazer.

“Eu entendo a insatisfação dos moradores que não têm no local uma área de lazer. Hoje existe apenas uma área que pertence a Arquidiocese e que não pode ser usada como espaço público. A localização da Igreja na posição central acabou facilitando a frequência de pessoas no entorno da área privativa, gerando desconforto para a igreja em momentos de celebração dos atos religiosos, por exemplo. Infelizmente muitas pessoas acabavam usando esse espaço sem respeito algum pela igreja. Por isso sugiro que a Prefeitura e a Arquidiocese entrem em um acordo, façam uma permuta de terrenos e construam nova praça e nova Paróquia”, afirma.

De acordo seu projeto de indicação a prefeitura construiria o logradouro no local onde se encontra a Igreja Bom Jesus dos Milagres, com equipamentos diversos, sobretudo para a prática de atividades recreativas, físicas e de descanso. Desde 2011 o pároco, padre Cícero de Oliveira, vem lutando por essa praça.