O projeto da Lei Orçamentária Anual 2015 da Prefeitura de Salvador continua sob as críticas da oposição na Câmara Municipal. Agora foi a vereadora Aladilce Souza (PCdoB) quem se queixou dos poucos recursos destinados à educação, pois o texto prevê a aplicação de R$ 30 milhões a menos no próximo ano que em 2014.

Segundo a comunista a verba de R$ 1,15 bilhão representa apenas 18% da receita total, quando, por lei, deveria ser 25%, apresentando uma alarmante queda de investimento em vários programas. Na alimentação escolar, por exemplo, caiu de R$ 7 milhões para R$ 630 mil; a Educação de Jovens e Adultos terá apenas R$ 100 mil, contra os R$ 5 milhões anteriores; o Ensino Fundamental passou R$ 60 milhões para R$ 17% (70% a menos); e na Informação, Educação e Comunicação Social em Educação o encolhimento foi de 10 vezes: de R$ 5 milhões para de R$ 500 mil.

De acordo com a edil programas importantes para a educação receberam pouca atenção este ano. De acordo com o portal de transparência da própria Prefeitura até agosto foram investidos somente 9,54% do total para o ano na Educação para Jovens e Adultos, 11,15% na Educação Infantil, 50,43% no Ensino Fundamental e 0,02% na Educação Especial.

Na avaliação de Aladilce “a previsão da LOA para 2015 valoriza órgãos como os gabinetes da vice-prefeita e do prefeito. Não parece haver parâmetros para a definição do valor dos serviços na Lei Orçamentária Anual de 2015 em Salvador”.