Política

ELEIÇÕES 2014:Rui quer apoio da Igreja para implantar projetos sociais

Candidato do PT visitou dom Murilo Krieger, arcebispo de Salvador e primaz do Brasil
Paixão Barbosa , Salvador | 30/07/2014 às 17:42
Rui Costa com Nelson Pelegrino e dom Murilo Krieger
Foto: DIV
Em encontro com Dom Murilo Krieger, arcebispo Primaz do Brasil, Rui Costa, candidato a governador pela coligação Pra Bahia Mudar Mais, afirmou que pretende contar com o apoio da Igreja Católica, bem como de todas as demais religiões, para implementar seus programas de educação, inclusão social de jovens, combate ao uso de drogas e ressocialização de detentos.

 A conversa com dom Murilo girou em torno justamente das propostas de governo do candidato a governador, tendo o arcebispo elogiado algumas das iniciativas citadas de Rui, a exemplo da implementação da escola em tempo integral, por considerar uma interessante forma de tirar as crianças e jovens das ruas e lhes dar condições de crescimento pessoal.

Dom Murilo, que recebeu o candidato ao lado do padre José Carlos, vice-presidente da ASA (Ação Social Arquidiocesana) observou que faz parte da igreja o trabalho social e que a arquidiocese realmente deseja trabalhar em comunhão com o governo e com a sociedade para afastar os jovens do mundo crime. “Queremos que o resultado seja o melhor possível. Os pais tem que se envolver mais porque esta é uma responsabilidade de todo mundo”. Rui, acompanhado de sua esposa, Aline Peixoto, e do deputado federal Nelson Pellegrino (PT), ainda comentou sobre a importância do papel das igrejas como disseminadoras de valores morais e disse que espera contar com a parceria da Igreja Católica, que já atua com intensidade neste segmento por meio de suas pastorais sociais.

“Tenho o convencimento de que a polícia cuida de quem está envolvido com o crime”, afirmou Rui, acrescentando: “É preciso cuidar dos jovens, quero escola de tempo integral, com atividade cultural, artística e de esportes. temos que dialogar com todas as religiões para que elas possam contribuir com esse trabalho, quero abrir espaço para a religiosidade, chamar as famílias, com reuniões nas escolas com pais de alunos. Está havendo um afastamento da família na educação e eu acredito que a presença da família é fundamental para a boa formação dos jovens”.