Política

AUDIÊNCIA na CMS vai discutir precarização do trabalho em call center

O socialista participou também de protesto contra Israel e a favor dos palestinos
, da redação em Salvador | 28/07/2014 às 19:59
Hilton: em defesa de trabalhadores e palestinos
Foto: Limiro Besnosik

A Câmara de Salvador realiza nesta quarta-feira, 30, às 8h30min, no auditório do Edifício Bahia Center (Rua Rui Barbosa), uma audiência pública para debater a precarização do trabalho, em especial dos trabalhadores da Grenit Telemarketing e Tecnologia, que atuam no call center do Banco do Brasil em Salvador. A iniciativa é do vereador Hilton Coelho (PSOL).

Para o socialista “o Poder Legislativo não pode ficar de fora dessa discussão e participar de forma ativa da defesa dos direitos dos trabalhadores e contra a precarização representada pela terceirização. A Grenit Telemarketing e Tecnologia, que atua no mercado de terceirização e call center como birô de serviços, desde que chegou à Bahia em 2007 virou um centro de terror para as pessoas que lá atuam. A filial de Salvador iniciou as operações atuando no Banco do Brasil. Convidamos as entidades sindicais, Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-BA) e outras representações para discutirmos a situação e apontarmos soluções”.

Ato pró-palestinos

O edil participou também, na tarde da última sexta-feira, 25, de manifestação na Praça Municipal “pelo fim ao massacre do povo palestino” e por “boicote e punição ao estado assassino de Israel”. Ele apoiou o movimento que protestou contra a morte de cerca de 700 palestinos, a maioria civis, incluindo 200 crianças, nos 15 dias de ataques à Faixa de Gaza por Israel.

Os manifestantes distribuíram exemplares do livro “A Mensagem do islam”, de Abdurrahman AL-Sheha, e um panfleto defendendo o boicote e rompimento das relações do Brasil com Israel. Pediram, também, o fim dos convênios do Governo da Bahia (Embasa) com empresas israelenses.

“Sob o pretexto de estar se defendendo, como único agressor, Israel inverte as razões e executa uma nova etapa de sua política de destruição de um povo”, diz o manifesto.