As equipes principais de Bahia e Vitória estrearam na Copa do Nordeste  em branco. O Leão, em casa, encarou o Fortaleza, tido como o melhor da região, e não  fez feio. Segurou os cearenses e até poderia ter vencido, foi uma partida morna e igual,  de poucas chances criadas. O torcedor queria mais, mas não saiu de todo decepcionado. A equipe tende a crescer.

 Em Recife, o Bahia poderia ter  matado a  Cobra Coral no primeiro tempo, quando foi superior e criou boas chances de gol, mas parou no goleiro Maicon. No segundo tempo o Santinha cresceu, sobrou fisicamente e por pouco não venceu. Um empate justo, enfim. A tendência do time de Roger é melhorar, com melhor condicionamento, pegando ritmo e entrosamento.  É só o começo.     

Sem dramas.

 

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  No Arrudão

 - Um bom público nas arquibancadas (mais de 17mil pessoas) para o clássico dos tricolores do Nordeste, equipes de grande torcida, paixão das massas. O Santa de camiseta branca e calções preto com detalhes em vermelho; o Bahia de camisa listradas e calções azuis.

 - Começo de tentativas, muito totó no meio campo, troca de passes e nenhum chute em direção do gol até os 17 minutos, quando o Bahia entrou tabelando e Gilberto deixou João Pedro de cara; Maycon cresceu na frente do lateral baiano e salvou. Quase.

  - Aos 23’, após cruzamento da esquerda, de Clayson, a bola raspou na cabeça de Gilberto e passou a um palmo poste, assustando o torcedor local. O Bahia já era melhor, evoluindo com troca de passes e chegando mais. O Santa fechado, encolhido, esperando o contragolpe.

 - Aos 27’, novamente o Tricolor baiano entrou tabelando pela direita e João Pedro parou em outra boa defesa de Maycon. Aos 28’, a primeira chegada forte do Santinha, com Dany Moraes finalizando na direita uma falta cobrada pelo alto da esquerda. Assustou. Aos 31’, João Pedro foi lançado em profundidade pela direita e encheu o pé, por cima, perto.  

  -  Aos 41, Douglas espalmou um chute de longe; no minuto 43, Gilberto faz o pivô e Elber entrou de cara, finalizou e Maicon salvou. No lance seguinte, Calyson foi lançado em profundidade e dividiu na linha da grande área com o goleiro, sem dúvida o melhor em campo na etapa inicial, com quatro ou cinco intervenções decisivas.

  O time baiano, visitante, ditou o ritmo, ocupou melhor os espaços, teve mais a bola e criou as melhores chances de gol, em jogadas coletivas. Mas o gol não saiu.

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 - Na segunda etapa, mais equilíbrio; o Santinha saiu mais para o jogo, avançou mais a marcação, foi pra cima, mas foi o Bahia que chegou finalizando aos 12’, com Daniel obrigando  Maicon a mostrar serviço.  A resposta da Cobra Coral aconteceu aos 15’: bola cruzada rasante na pequena área baiana, ufa! Por pouco.

- Aos 17’, Juninho cruzou da esquerda e Gilberto escorou na pequena área, livre, tocando por cima com a direita, perdendo chance clara de gol.  Lá e cá. Aberto e igual.

- O Santa pareceu mais inteiro a partir dos 25 minutos. O Bahia mostrava cansaço´, já sem pegada, sem ritmo, dando espaços ao adversário.   Daí, Roger mexeu: saiu Daniel entrou Jadson no meio campo. Logo depois, saiu Clayson e entrou Rossi.  Era Roger tentando retomar as rédeas da partida. Na sequência, ainda trocou Gilberto por Farnandão. Mas nada acontecia.

-  Aos 43’, o atacante Toti do Santa foi lançado em profundidade, nas costas de Lucas Fonseca, e o goleiro Douglas saiu da área para disputar o lance e chegou primeiro na bola; Mas o ‘soprador de apito’ paraibano marcou falta (que não existiu) e expulsou o goleiro Douglas. Os baianos protestaram pelo absurdo.

Daí, Fernandão foi para o gol e defendeu, espalmou a falta cobrada.  Foi só. Não teve mais futebol. Deu empate.

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Escalações :

- O Bahia de Roger Machado : Douglas; João Pedro, Lucas Fonseca, Juninho e  Capixaba; Gregore, Flávio, Clayson (Rossi), Daniel (Jadson) e Élber; Gilberto.

- O Santa Cruz de Itamar Schulle: Maycon; Júnior, William Alves, Danny Morais e Augusto Potiguar;  Paulinho, Bileu (Italo), Mayko Félix e Jeremias; Pipico e Dindira (Toti).

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Destaques

João Pedro foi o melhor do primeiro tempo; Daniel se movimentou bem, Juninho seguro; Gregore sempre eficiente e Gilberto lutou. Clayson apanhou muito,  teve lampejos.

A arbitragem quase complicou tudo no final.

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 No Barradão

  Arquibancadas com muitos vazios para ver esse Vitória 0 x 0 Fortaleza. O Leão todo de vermelho e preto, e caras novas; o Fortaleza de padrão azul, novo, diferente, com detalhes em vermelho.

- Equilibrio. O Leão, em casa, bem postado, escarando o atual campeão do Nordeste. Muita disputa no meio campo, o Fortaleza jogando mais coletivamente, com a bola no chão, valorizando a posse; o Leão, na moita, sem se abrir, marcando forte, esticando mais o jogo, buscando a velocidade nos contragolpes.  Poucos lances de área na primeira etapa. Igual.

 - Na segunda etapa, um Leão mais solto, buscando a ofensiva. O torcedor gostou. Aos 16’, Carleto bateu falta com força e efeito para boa intervenção de Felipe Alves, evitando o gol. Na sequência, Leo Ceará testou e o goleirão segurou. Aos 21’, Everton, que acabara de entrar no lugar de Wellington Paulista, perdeu um gol de cara, ele e o goleiro Martín.

  Um empate justo, sem queixas de lado a lado.

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 Times em campo

 - Vitória de Geninho : Martín, Van, Maurício Ramos, João Victor, Carleto; Rend, Magrão, Fernando Neto; Alison Farias, Leo Ceará e Viçosa (Levine).

 - Fortaleza de Rogerio Ceni : Felipe Alves, Tinga, Quintero, Paulão e Carlinhos; Juninho, Michel(Wendel), Osvaldo (Hudson) e Romarinho; Vasques e Wellington Paulista  (Everton).

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Destaques

 O garoto Rend impressionou no meio campo  e Alisson Farias mostrou qualidades enquanto teve pernas.

 

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  Copinha/2020 é do Colorado

  Na festa gaúcha em pleno Pacaembu, dia de aniversário da Cidade de São Paulo, a maior e mais importante do país, o Internacional de Porto Alegre venceu o rival Grêmio na cobrança de tiros livres da marca do pênalti, e sagrou-se, pela quarta vez, Campeão da Copa São Paulo de Juniores.

  O jogo, em seu tempo normal terminou empatado, 1 x 1, os dois gols na segunda etapa. Na cobrança dos tiros fatais decisivos, os meninos gremistas chutaram três nas traves e os colorados foram mais felizes e eficientes.

  Depois de uma primeira etapa muito equilibrada, o começo do segundo tempo foi esfuziante. O Tricolor abriu o placar, aos 8 minutos, mas, nas comemorações, o quarto-zagueiro Carlos Baorbosa foi expulso, prejudicando muito a equipe. O Inter aproveitou, foi pra cima e empatou.

Os goleiros (Emerson do Inter, Adriel do  Grêmio) brilharam. Cesinha e Praxedes do Colorado, Diego Rosa e Elias do Tricolor foram os destaques. Olho neles.

 

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   Baianão

   Neste domingo segue a segunda rodada do Campeonato Baiano. O Bahia, com sua equipe alternativa, recebe o Vitória da Conquista, em Pituaçu. O Vitória, também com uma equipe aspirante, vai enfrentar o Fluminense de Feira, os Touros do Sertão, no Joia da Princesa. Os jogos às 16 h.

  Outros confrontos: Jacobina x  Juazeirense; Doce Mel x Atlético de Alagoinhas;

                                     Jacuipense x Bahia de Feira.