Um bom resultado (1 x 1) para a bolinha que o Vitória jogou em Santa Catarina. Levou um gol na primeira etapa, foi dominado e pouco chegou na frente. No segundo tempo equilibrou mais, chegou ao empate na boa cobrança de falta de Gedoz e recuou. Levou sufoco no final mas garantiu um pontinho. Com ele, chegou a 33 pontos ganhos e continua no 15º lugar, a dois pontos da zona de perigo. Cada jogo, uma agonia. 

  Não perder já significa vitória a essa altura; a pretensão é mesmo fugir do rebaixamento.  A equipe corre, mas pouco evolui, quase nada cria em campo que encha os olhos do torcedor. 

**

   O pré-jogo

    No Heriberto Hulse/Santa Catarina, com público razoável, o Tigre, da casa, entrou em campo no 18º lugar, na zona de degola, com 28 pontos; E o Leão baiano, com 32 pontos, na 15ª colocação, precisando engrenar, mostrar recuperação e se distanciar do grupo dos quatro últimos. Um confronto direto, pois. 

*

  Com bola rolando 

 - As duas equipes precisando vencer, pontuar para fugir das últimas colocações; daí, com dois minutos de jogo, já um lance de perigo dos baianos, num chute de longe de Carleto para defesa de Grassi e a resposta do time da casa, assustando a defensiva baiana.  O jogo prometia, pois,

 - Aos 13’, Martín salvou o  gol de abertura, numa ótima defesa, espalmando a cabeçada frontal de Gamalho, livre na pequena área, após cruzamento de Marlon da esquerda. Aos 17’, numa falta cruzada rasante, da direita, a bola atravessou a pequena área baiana, a zaga do Leão omissa, mas ninguém alcançou. Ufa! 

 - O Tigre bem mais agressivo, tendo mais a bola, ocupando melhor os espaços do meio campo, evoluindo com troca de passes no terreno adversário. O Leão meio encolhido, na moita, apostando na velocidade de Caicedo e Weslei para armar os contragolpes.

 - Gol ! 1 x 0 Criciuma, Sandro, aos 33 minutos, de cabeça; bola alçada,  Thales ganhou pelo alto da defesa rubro-negra e Sandro escorou na pequena área. 

 

- O Tigre continuou acuando, na área inimiga. Aos 44’, Daniel bateu falta da entrada da área e acertou o travessão de Martín, que só torceu. 

  O Criciúma venceu a primeira etapa porque jogou, ousou mais. Um Vitória tímido ofensivamente e vulnerável na zaga.  Nos vestiários, a hora de o Leão sacudir a juba e mudar de postura, pra tentar a virada.

*

 - Geninho mexeu na equipe, no intervalo.  Pôs em campo Eron  e Romisson, nos lugares de Felipe Garcia, sumido, e Lucas Cândido.  Foi pra cima, uma equipe mais ofensiva, em tese.  No Criciuma, Reis substituiu Vinícius, que errou muito na primeira etapa.  Ao jogo:

 - Antes de fechar o primeiro minuto, Carleto bateu falta de longe, violenta, descaindo na frente do goleiro Grassi que rebateu no reflexo, no susto. Um Vitória com postura e marcação adiantadas, com mais vontade na disputa. Aos 7’, Reis respondeu, arriscou também de longe, mas a pelota desviou no caminho. Dois minutos depois, Carleto bateu falta pelo alto, triscando no travessão catarinense. 

 - Lá e cá. Mais equilíbrio. Por volta dos  12’, falta alçada na área rubro-negra, mais uma vez a defesa ficou apreciando e Sandro ganhou pelo alto, testando com perigo, por cima. Cada bola levantada na área do Leão é um perigo, os catarinenses ganham todas.

- O Leão perigou aos 15’, numa bola enfiada em profundidade que Caicedo dividiu com o goleiro Grassi. Quase !  Anselmo Ramon substituiu Caicedo, aos 19 minutos. 

 - Gol ! 1 x 1, Vitória; Gedoz, batendo falta da entrada da área, colocada, sem chances para o goleirão, que escorregou no lance.      

 - Gianezini na meta do Tigre, no lugar do goleiro Grassi, machucado. Jogo aberto e o Leão parecia mais inteiro, fisicamente, com mais pernas. 

- Porém o Tigre era sempre perigoso nas bolas paradas, alçadas na área inimiga. Aos 35’, numa blitz da equipe da casa, por pouco não aconteceu o desempate, nesse tormento das bolas aéreas. O Leão acuado, safando-se apenas. 

  - Aos 41’, o Criciuma teve um gol anulado, após saída em falso do goleiro Martín. Só o bandeira viu irregularidade, impedimento no lance. A torcida chiou, seria o gol do triunfo. Pressão dos donos da casa, mas os baianos suportaram até o final e garantiram o empate.

*

Destaques  

 A equipe de Geninho não teve destaques positivos, achou o empate. A defesa perdeu sempre nas bolas altas, os laterais pouco apoiaram, a marcação no meio afrouxou e o ataque pouco produziu. O time só ameaçou em cobranças de faltas, com Carleto e no gol de Gedoz. Muito pouco.     

*