Mais um babinha sem valor futebolístico, desgastante para os atletas, realizado apenas com o objetivo de ‘faturar’ mais uns trocados para a milionária CBF, que tem a seleção brasileira como seu principal produto.  Do empate de 1 x 1 contra o Senegal ficou a imagem de uma equipe burocrática e sem motivação, e a marca do terceiro jogo seguido sem vitória sob o comando de Tite.

  Renovação que é bom e necessário, nada. Marcamos passo.

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Ao jogo

- Singapura, cidade modernosa de 5 milhões de habitantes, Estádio Nacional com público meeiro, a maior parte da torcida pelos africanos, arbitragem local, clima equatorial calorento e abafado, mas festeiro nas arquibancadas.

- O Brasil fez um gol logo no começo, muito cedo. Numa jogada pela direita, Gabriel  Jesus achou Firmino penetrando nas costas da zaga e o avante tocou na saída do goleiro – 1 x 0.

- O gol parece não ter sido bom para os comandados de Tite, que passaram a jogar de salto  alto, no totó, em ritmo de baba de fim de semana. Os senegaleses foram pra cima,  comandados por Mané (aquele mesmo craque do Liverpool), tomaram as iniciativas,  tiveram mais posse de bola e mais apetite.

- Aos 44’, Mané, fechando da esquerda para o miolo da área brasileira, encarou Daniel Alves e Marquinho, foi derrubado. Pênalti. Dihédhiou bateu firme, no cantinho, e empatou – 1 x 1, mais que justo.

- Na saída pro intervalo, os africanos cercaram o soprador de apito de Cingapura cobrando a marcação de um outro pênalti, uma bola no braço de Marquinho que a arbitragem ignorou.

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- Uma segunda etapa no mesmo diapasão. Os brasileiros sem inspiração e os senegaleses desmanchando-se em transpiração, encarando de igual pra igual.   Neymar tentou em duas cobranças de falta, um chute aqui e outro acolá de Gabriel, de Richarlyson, mas nada de muito realce.

- Pouca seriedade, mesmice, arrogância dos brasileiros?

   A verdade é que nada mostramos de novo. Os senegaleses, que pela primeira vez enfrentaram os ‘campeões brasileiros’ com sua seleção principal, jogaram melhor, deram testa e saíram bem satisfeitos do gramado. Deram trabalho ao goleiro Éderson e ao sistema defensivo dos sul-americanos.

 - No andamento da segunda etapa, Tite lançou Cebolinha, Richarlyson e Matheus, o garoto meio-campista do Grêmio. Mas no gramado nada mudou. 

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- O time começou assim:  Éderson, Daniel Alves, Marquinhos, Thiago Silva e Alex Sandro; Cassemiro, Artur e Phillipe Coutinho; Gabriel Jesus, Firmino e Neymar.

  - A destacar, a classe de Daniel Alves, a boa visão de campo de Artur, a disputa de vaidades/protagonismo entre Neymar e Phillipe Coutinho ...   e mais o quê?

- O time senegalês é forte fisicamente, corre muito e tem muitos atletas que atuam na Europa e que não se intimidaram.

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  No domingo, mesmo horário (9 da manhã), no mesmo Estádio Nacional de Singapura, o segundo jogo amistoso:  Brasil x Nigéria.    Que seja melhor de ver.