Economia

Comerciantes informais recebem qualificação em pontos turísticos

Comerciantes do Centro Histórico, Mercado Modelo e Bonfim poderão participar do curso de capacitação oferecido pela Secretaria Municipal de Ordem Púbica
AGECOM , Salvador | 03/09/2015 às 20:02
Capacitação dos Comerciantes do Pelourinho
Foto: Evilânia Sena

Os comerciantes informais que atuam no Centro Histórico, Mercado Modelo e Bonfim têm a oportunidade de melhorar os seus serviços através do curso de capacitação oferecido pela Secretaria Municipal de Ordem Púbica (Semop) em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e a Federação do Comércio, Bens e Serviços do Estado (Fecomércio-Ba), que teve início nesse mês, no Museu do Benin, no Pelourinho.

Os participantes recebem treinamento de atendimento ao cliente, comunicação oral, inglês básico, além de noções de normas da vigilância sanitária. Os alunos serão divididos em dois grupos: um com comerciantes que trabalham com souvenirs característicos da cultura baiana, como artesãos, artistas plásticos e bordadeiras, por exemplo; e outro com quem ganha a vida vendendo alimentos, como acarajés, cafezinhos, cachorro-quente, pipocas, beijus, entre outros.

Participam do projeto comerciantes licenciados pela Semop e cadastrados pelo Senac. “A metodologia é a mais lúdica possível. Trabalhamos com duas profissionais em sala para dar mais dinâmica aos assuntos. Os temas são trabalhados de forma bem visual com vários vídeos e interpretações de professores que também são atores. Tudo isso para manter a atenção dos alunos”, informa a vice-gestora da unidade do Senac Aquidabã, Graça Costa.

Para os beneficiados do programa, a inciativa só vem para somar. “Já participei de outros cursos e surtiram muito efeito. É uma reciclagem, algo novo que aprendemos e que dá resultado. Só temos a ganhar”, diz a vendedora Michelle Souza dos Santos, de 30 anos. “Não é sempre que temos uma oportunidade como essa, e quando surge temos que aproveitar. Me sinto super bem com mais conhecimento”, comenta a comerciante Sara Gonçalves, 38.

“Nosso objetivo é qualificar a mão de obra do comércio informal dessa região para oferecer cada vez mais qualidade no serviço, o que permite incremento de emprego e renda. Muitos dos vendedores têm baixa escolaridade, pouca experiência profissional e lidam com turistas de todas as partes do mundo. Por isso, a ênfase do curso é no atendimento de qualidade ao cliente”, explica a secretária da Semop, Rosemma Maluf.