Economia

Mais de 200 alunos já se formaram nos cursos da Fundação Dr. Jesus

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Ascom SI , Candeias | 29/07/2014 às 16:24

Mais de 200 alunos já se formaram nos cursos profissionalizantes da Fundação Dr. Jesus, que cuida gratuitamente de dependentes químicos na Bahia. Entre os cursos, estão os de panificação, corte e costura e solda. Os alunos, que são internos em tratamento, recebem certificado de conclusão, além de acompanhamento de psicólogos, assistentes sociais e pedagogos, que orientam sobre elaboração de currículos, posturas adequadas nas entrevistas e leis trabalhistas.
 
O Ministro da Saúde, Arthur Chioro, que esteve na Fundação Dr. Jesus no sábado, dia 19.07, juntamente com o Secretário de Saúde do Estado, Washington Couto, fez questão de visitar os alunos em diferentes cursos profissionalizantes. E destacou que nunca havia visto um trabalho de recuperação que funcionasse com as portas abertas durante 24 horas. Importante destacar ainda que, na visita, o Secretário de Saúde confirmou a construção de uma unidade hospitalar específica para o tratamento de dependentes químicos dentro da Fundação. As obras já começaram.

Além dos cursos, os cerca de mil internos contam com as três unidades que servem de alojamento, além das áreas de lazer e todo o Complexo Esportivo e Espírito-Cultural. O Complexo Esportivo reúne duas piscinas (uma semi-olímpica dentro dos padrões oficiais), uma pista de atletismo, três quadras de esportes (sendo duas poliesportivas), além do campo oficial de futebol e os campos de areia, um salão de 340 m² para jogos recreativos, tais como: sinuca, totó, tamancobol, pingue-pongue - entre outros jogos de mesa-, e uma pista de cooper. Também oferece áreas gramadas com equipamentos para o lazer das crianças que chegam de todo o Estado para visitar os pais em tratamento.
 
Considerando o aumento do consumo de drogas em nosso Estado, País e no mundo, e a falta de conhecimento da sociedade sobre as instituições de recuperação, convidamos equipes de reportagem dos veículos de comunicação baianos para conhecer, além de todos os pontos supracitados, como é feito o tratamento; entrevistar famílias, internos e internas, especialmente aqueles que não apenas se recuperaram, mas os que se tornaram voluntários da Casa, verdadeiras lideranças no processo de recuperação de outros. Podem conversar com a direção administrativa da Casa e os profissionais: pedagogas, assistentes sociais, psicólogos, etc.