Cultura

VIKING, do History Channel, foca no rei Tagnar, por DIOGO BERNI

Vinte epiisódios qaue poderiam ser resumidos em dez
Diogo Berni , Salvador | 17/06/2017 às 09:16
Série do History Channel
Foto: DIV

Vikkings - Segunda parte da Quarta Temporada, do canal History Channel, EUA, 2017. Os cinco últimos primeiros capítulos da quarta temporada tem como foco ainda o Rei Ragnar, que volta totalmente desacreditado da terceira temporada após o fracasso na invasão da Franquia, atual França. 

Desacreditado ao ponto de um humilde camponês cuspir em seu rosto; gesto esse engolido pelo rei em frangalhos. Nesta atualidade quem dava as cartas e o povo tinha como rei supremo era o primogênito de Ragnar, este que tinha outros planos: através de fiapo de mapa surrupiado na batalha na Francia, o rapaz quer esquecer a pequena Francia e navegar por mares do Adriático, onde encontrariam os países atuais, tais como: Espanha, Itália e Portugal. Porém como último pedido do seu pai sua viagem é adiada ( para quinta temporada), pelo motivo de Ragnar ainda querer voltar a Franquia e a atual Inglaterra para ajustar contas com reis traidores, mas acima de tudo com seu irmão. O interessante dos primeiros cinco capítulos, isto é, do decimo primeiro ao decimo quinto, é a credulidade que o rei Ragnar perante os deuses.

 Agora o cinquentão não acreditava nem em Thor e tampouco em Jesus. Para Ragnar o homem regia seu destino acima da vontade de qualquer entidade divina, e isto o faz ser um marinheiro solitário, até perante seus filhos, exceto hum: o aleijado que tanto rejeitara; de início ele é o único a acompanhar o pai, o tal do Yvan: o mais viking dos seus filhos, pois fora ensinado os princípios nórdicos pelo barqueiro e fiel amigo de Ragnar. 

Todas as críticas que li e assisti no youtube a respeito da segunda parte da quarta temporada da série são unanimes que poderia enxugar esses vinte episódios desta série em dez, como fora nas outras temporadas. Estratégias mercadológicas a parte , fato é que muitas cenas se tornam repetitivas, e por isso monótonas, então se deduz que tal estratégia saiu pela culatra, mas como estamos em uma quarta temporada ninguém abandonaria a série por esse demasiado exagero.

 Entretanto coisas curiosas no sentido histórico foram relatadas nesses dez capítulos “ a mais”, como por exemplo: a história da Espanha, que antes de ser a Espanha servia como um tipo de calabouço de escravos para o reino romano, e mais: encontramos naquele lugar os primeiros personagens de religião islâmica, oriundas do Egito como escravos, entre outros locais africanos que na época não tinham sequer nomes; eram apenas negros escravos que o reino romano pegava para si. O final desta quarta temporada , além de dar um fim ao rei Ragnar, nos apresenta novos líderes e talvez por isso nos traga ainda mais expectativa para a quinta temporada; esta já garantida pelo canal History Channel.