Cultura

MÉXICO: Museu Nacional de Antropologia mostra tudo da era préhispânica

Indo a Cidade do México esta é uma visita obrigatória
Tasso Franco , da redação em Salvador | 18/04/2014 às 08:32
Peças da cultura asteca no Museu Nacional de Antropologia
Foto: BJÁ
   O Museu Nacional de Antropologia do México é o segundo mais importante do mundo em dimensão ficando atrás apenas do Museu Nacional de Antropologia do Egito. Ainda assim, em sua categoria, a arte da América préhispânica é mais valiosa do que o Museo del Oro da Colômbia e suas coleções das culturas asteca e maya impressionam a todos que o visitam. E são milhares de pessoas, diariamente, com ingresso na casa de 25 dólares.

   O museu é herdeiro direto do primeiro museu mexicano fundado em 1825 pelo então presidente Guadalupe Victoria, 15 anos após a independência do México da Espanha, procurando resgaurdar seu patrimônio, em parte, pilhado pelos espanhóis e europeus de uma forma geral. Há peças dessas culturas, consideradas furtadas, em museus de vários países europeus, incluindo um famoso cocar asteca que se encontra no museu de Viena, Áustria.

  O desenho estrutural do museu é do arquiteto Pedro Ramirez Vasquez que se inspirou nas formas e estilos das antiga sconstruções arqueológicas. Há de tudo no museu, considerado pelos especialistas como museu vivo, com vida, com auditório, sala de exposições temporárias e a biblioteca nacional de antropologia e história com milhares de preciosidades.  Na planta baixa existem 12 salas de arqueologia e na alta as os salões de etnografia.

   Não dá pra conhecer tudo num dia só. É preciso, se for o caso, optar por uma das exposições permanentes, de preferência com um guia, para tomar conhecimento da origem da cidade do México, dos grupos indigenas que viveram no México na era préhispânia e foram muitos deles, desde povos caçadores a povos agrícolas da zona Mesoamérica. É muita informação de uma vez só porque esses povos se estenderam até Honduras, Costa Rica e a Gran-Colômbia. 

   A peça mais famosa do museu e a mais visitada é a Pedra do Sol conhecida também como Calendário Asteca e que contém uma síntese dos conhecimentos cosmogónicos e e calendáricos dos antigos povos préhispânicos. Existem milhares de peças no Museu. Portanto, o mais indicado é comprar um livro na livraria do museu para melhor acompanhar o roteiro guiado.

   No museu é permitido fazer fotografias sem flash e a casa cobrar 55 dólares para quem deseja filmar também sem flash. A organização é perfeita. Todas as salas, salões e áreas de exposições são vigiadas por monitores e é proibido tocar nas peças. Em alguns pontos mais importantes há sensores que dispraram alarmes caso alguém se aproxime demais das peças.

   Se for ao museu não deixe de passar na livraria e loja de souvenirs. Tem milhares de brindes à venda desde livros a gravuras, fotos, amuletos, peças de arte, joias, uma infinidade de coisas.